DB Multiverse

DBM Universo 16: A fusão de duas vidas.

Escrito por Syl & Salagir

Adaptado por Virgílio212 & comunidade

No momento em que Vegetto entrou no corpo de Buu, ele fez uma escolha: manter o escudo (U16) ou desfazê-lo (U18). Esta é a história do que aconteceu depois… Embora Vegetto tenha salvado o Universo, Son Goku e Vegeta, eles definitivamente desapareceram...


Parte 1 :12345678
Parte 2 :910111213
[Chapter Cover]
Parte 2, Capítulo 11.

Capítulo 3: Aguente firme!!

Traduzido por Vegetto

Apoio e revisão de texto: Virgílio212

E então, algum tempo depois, todos já tinham em mãos um mapa com uma parte colorida em vermelho: indicando onde teriam que arar os campos. Kulilin e Vegetto sorriram um para o outro.

— Isso me lembra dos bons e velhos tempos! — exclamou Kulilin.

— Sim, também me traz de volta lembranças... — murmurou Vegetto.

— A gente tem mesmo que fazer isso de mãos limpas? — perguntou Trunks, franzindo a testa.

— Vai ser mais rápido assim. — respondeu Vegetto enquanto se alongava. — E também, servirá como um bom treino.

— Seria mais rápido se vocês fossem logo ao invés de conversarem entre si. Andem logo! — gritou Bulma.

Ambos mexeram afirmativamente a cabeça e todos partiram em sequência.

Quando Vegetto chegou ao seu campo, colocou suas mãos no solo. Uma sentimento de nostalgia imediatamente tomou conta dele. Viu mãos menores, mãos de uma criança arando o campo com dificuldade. Atordoado, ele fechou os olhos por alguns segundos e abriu-os em seguida, vendo suas próprias mãos ao contrário das menores. Uma lágrima se formou no canto dos seus olhos, mas não as limpou. Com raiva, ele colocou suas mãos no solo e começou a trabalhar, sua mente, entretanto, encontrava-se em outro lugar...

Distante dali, Kulilin se apressou em trabalhar o mais rápido possível. Depois de meia hora, fez um breve descanso. Tinha arado aproximadamente cinquenta quilômetros quadrados no campo, não merecia um descanso? Inspirou profundamente e deixou-se cair no chão, com os olhos fixos no céu azul. Memórias de Goku e ele vieram à sua mente de tempos em tempos. Não importava o quanto ele gostasse de Vegetto, não era a mesma coisa... Por outro lado, não podia culpá-lo por nada que aconteceu... Afinal, ninguém era culpado nisso tudo... além disso, fazia apenas alguns meses que Goku se foi. O tempo era capaz de fechar qualquer ferida. Kulilin fechou os olhos, que se encheram de lágrimas ao lembrar-se de seu melhor amigo, quase um irmão para ele... Depois de um tempo, enxugou suas lágrimas com as mangas da camisa, levantou-se e alongou-se. Aqueles campos não iriam arar-se sozinhos!

Gohan trabalhava mais rápido do que nunca, sem descansar um segundo sequer, ansioso para terminar logo e voltar para Videl, que tinha ficado no acampamento. As meninas decidiram que arar os campos era trabalho para os homens, e ele não conseguiu convencê-las do contrário. Calculava que levaria cerca de duas horas e meia, mantendo o ritmo, para terminar sua parte. Sentindo-se renovado com esse pensamento, Gohan apertou o passo.

Goten e Trunks estavam trabalhando em sua parte da terra, conversando enquanto avançavam lentamente. Tiravam breves pausas, mas logo retornavam ao trabalho para não terminarem muito tarde. Ao meio dia, Vegetto veio ajudá-los. Assim foi o dia de todos. No dia seguinte, plantaram as Senzus, e no seguinte, regaram e fertilizaram. Por um mês, cuidaram da plantação, cientes de que levaria alguns meses até colherem os frutos do trabalho. Vendo o estado de fome crônica de Vegetto piorar, redobraram os esforços. Karin deu-lhes duas Senzus, mas Vegetto recusou-se a comê-las, preferindo guardá-las para tempos mais difíceis. Um pensamento que provou-se crucial posteriormente.

A partir daquele momento, faltavam ainda onze meses para a primeira safra. Por orgulho, Vegetto queria esperar mais dois meses antes de comer a primeira Senzu. Dias pacíficos se seguiram naquele pequeno mundo. Três meses depois, Vegetto comeu a primeira Senzu, mas ainda restavam oito meses de espera. Se conseguisse aguentar mais quatro ou cinco meses até comer a última Senzu, poderia aguentar. Ele tinha que aguentar.

Ainda assim, Vegetto se sentia cada vez mais faminto e fraco. Ele optou por se dedicar cada vez mais tempo ao trabalho, parecendo mais cansado e consumindo uma quantidade incrível de comida com o passar do tempo, sem nunca se sentir saciado de verdade. Seus amigos começaram a ficar preocupados. Todas as noites, Bulma o alertava para não se esforçar tanto e descansar, enquanto seus filhos expressavam suas preocupações todas as manhãs. No entanto, o orgulho falava mais alto, e ele ignorava o cansaço, embora ocasionalmente ficasse irritado com sua fraqueza, o sentimento ia embora em sequência.

Três meses antes da primeira safra, Vegetto teve seu primeiro desmaio. Enquanto cavava mais um canal de irrigação, simplesmente desabou. Assustado com a súbita queda de ki de seu pai, Gohan o procurou e o encontrou inconsciente. Sacudiu-o, chamando-o com desespero:

— Pai! Papai! Você tem que me responder!

Vegetto abriu os olhos, tentou mover um dos braços, mas sem sucesso. Gohan o colocou sobre seu ombro e rezou fervorosamente para que ele se recuperasse rapidamente. Quando Bulma avistou Gohan retornando com Vegetto nos braços, correu em pânico na direção deles. Gohan gentilmente colocou seu pai no chão e respirou fundo.

— Gohan! O que aconteceu com o seu pai?

O jovem não respondeu de imediato, perdido em seus pensamentos. Finalmente, despertando para a realidade, respondeu:

— Senti o Ki dele caindo de repente. Quando fui ver o que tinha acontecido, o encontrei assim, desmaiado no chão...

Bulma levou suas mãos à boca, impedindo-se de gritar, horrorizada. Então, Chichi correu para fora da casa.

— O que aconteceu? Eu vi vocês chegando pela janela!

— Vegetto desmaiou. — respondeu Bulma.

— Nesse caso, não o deixe aqui! — exclamou Chichi. — Traga-o para dentro e coloque-o na cama. — Gohan obedeceu-a. Chichi ferveu água e preparou comida suficiente para alimentar um regimento inteiro, enquanto Bulma observava Vegetto. Ele estava com febre, murmurando enquanto dormia.

— Fique bom logo... — Bulma repetia incessantemente.

— Bul... ma... as Esferas do Dragão... — murmurou Vegetto.

Aquelas palavras trouxeram à mente de Bulma eventos de sua adolescência, experiências que compartilhara com Goku. Mas logo, Vegetto começou a falar de lembranças de outra vida. Suas memórias estavam se misturando em sua mente. Ele começou a delirar, abrindo os olhos e falando coisas como: "Bulma, diga para o coelho ir embora" e então, perdendo a consciência por uma hora. Todos estavam muito preocupados, e por isso trabalharam ainda mais duro. Durante os curtos momentos de consciência de Vegetto, Bulma, na esperança de fazê-lo se sentir melhor, o ajudou a comer alguns pratos de comida, mas ele os ingeria com bastante dificuldade. Diante de sua própria impotência, Bulma desabou em lágrimas. Chichi a ouviu e veio confortá-la:

— Chorar não vai ajudar. Use sua energia para fazer algo mais útil.

— Eu sei, mas... ainda faltam três meses para primeira colheita... Tenho medo de que ele não aguente até lá.

— Ele vai. — disse Chichi. Sua convicção era tão forte que Bulma não teve outra escolha senão concordar.

Depois de alguns dias, Vegetto encontrou forças para se levantar. Após várias repreensões severas e ameaças de morte caso voltasse a trabalhar, o saiyajin consentiu em descansar. Ele passou o tempo comendo e dormindo, odiando todo o processo mais do que qualquer outra coisa. Após uma semana desse tratamento horrível, ele foi autorizado a voltar ao trabalho. Um mês antes da colheita, ele reuniu todos.

— Escutem, ainda falta um mês para chegarmos lá. Eu queria falar sobre o que vamos fazer após a colheita.

— Como assim? — questionou Kulilin.

— Não vamos ficar aqui para sempre! Precisamos garantir que tenhamos comida suficiente, e não posso ficar indo e voltando para a terra porque é cansativo! As crianças estão sem ir à escola, elas precisam voltar para estudar. Então, precisamos encontrar outra solução...

— Eu poderia construir máquinas para fazer o trabalho braçal, lugar de vocês... — ofereceu Bulma.

— Eu estava pensando em pessoas mesmo.

— Quem você quer trazer para cá? Duvído muito que os terráqueos aceitarão tal proposta...

— E se a gente pedisse ajuda de fora da Terra? — sugeriu Kulilin.

— Como? E mais importante, quem? — perguntou Gohan.

— Não nos esqueçamos de que ele salvou todo o universo quando derrotou Buu! — declarou Bulma. — A galáxia inteira deve uma para Vegetto. Poderíamos tentar contatá-los através do Senhor Kaioh. — murmurou a cientista, com uma mão no queixo.

— Ótima ideia! — exclamou Vegetto. — É exatamente isso que vou fazer!"

Vegetto franziu a testa, tentando se concentrar.

— Mestre... Mestre, pode me ouvir?

— Estou te ouvindo, alto e claro, Vegetto. — respondeu a voz do Senhor Kaioh.

— Poderia transmitir uma mensagem para algumas pessoas em quem você confia, como os namekuseijins, por exemplo?

— Claro que posso. Diga-me sua mensagem.

— Diga-lhes que minha sobrevivência depende da resposta deles e que preciso da ajuda deles para cultivar as Senzus.

— Muito bem. Aguarde um momento...

Vegetto sentiu como se a espera fosse eterna, até finalmente escutar a voz do Senhor Kaioh em sua mente novamente.

— Pronto, está feito, e já tenho algumas respostas. Como eu esperava, os namekuseijins responderam positivamente, assim como o povo de Haïteku. São uma raça pacífica e grande que vive no mesmo quadrante universal que os namekuseijins.

— Eu esperava mais respostas... Afinal, salvei o universo!

— Sim, mas o universo não sabe disso... E também, não podemos divulgar sair divulgando isso para todo mundo!

Vegetto suspirou e agradeceu ao Senhor Kaioh, que encerrou a o contato telepático. Os outros escutaram a conversa e estavam confusos. Como eles poderiam sair dessa situação?

Vegetto passou boa parte do tempo restante treinando. Logo faltavam apenas duas semanas, duas míseras semanas. É claro, era contraintuitivo para ele treinar nas condições em que estava, mas se ele não treinasse tão pesado, não teria problemas, não é? De qualquer forma, ele faria isso da mesma forma. Apesar das proibições de Bulma e das repreensões de Chichi, ele precisava se movimentar, se exercitar. Só assim ele se sentiria verdadeiramente vivo. Ele nunca pensou melhor do que quando estava treinando. Ele estava trabalhando em uma série de chutes quando Gohan pousou próximo.

— Você não deveria estar fazendo isso. — disse ele. — E se você desmaiasse de novo?

— Eu prefiro assim. — respondeu-lhe Vegetto. — Você tem sangue saiyajin, você sabe como ficar sem fazer nada me consome. E você mesmo treina sempre que pode, seja com Kulilin ou as crianças.

— É verdade, mas isso é sobre seu bem-estar! — gritou Gohan, repentinamente. — Se algo de errado acontecesse com você aqui no meio do nada, o que iria fazer?

— Eu diria que, pelo menos, parti fazendo o que gosto.

Gohan estava prestes a responder com algo espirituoso, mas Vegetto foi mais rápido.

— Tá bom, eu prometo parar de treinar, mas só se você fizer algo por mim.

— E o que seria?

— Eu gostaria de lutar contra você.

— Você deve estar brincando. Seu poder é muito superior ao meu.

— Eu nunca falei tão sério. Eu sei o potencial que você tem. E eu só queria saber qual é o seu limite."

— Você sabe muito bem que eu nunca gostei de lutar...

Vegetto caiu na gargalhada.

— Sim, e dado seus pais, isso nunca deixa de me impressionar. Por favor, faça isso por mim. Eu me sinto tão enferrujado que tenho certeza que até o Freeza conseguiria me aguentar.

— Você está exagerando... — disse Gohan com um sorriso no rosto, vendo o humor em tal dito.

Vegetto fez uma careta. Ele sabia que Gohan era forte; ele podia sentir seu potencial no fundo de seu ser. Se pelo menos seu filho fosse mais como um lutador... mais como ele... Vegetto era alguém que amava lutar contra inimigos poderosos! Mas aqui, provavelmente contra a única pessoa que podia proporcioná-lo tal coisa, viu-se negado de sua diversão! Ele juntou as mãos, como alguém rezando e insistiu:

— Vamos lá... em troca, juro que eu não vou me transformar.

Gohan pensou por alguns instantes. Não era racional, ele sabia disso. Mas ainda assim... Mesmo que ele só quisesse viver uma vida pacífica, calma e rotineira, entrou em uma posição de combate. Um sorriso vago em seus lábios, ele concedeu:

— Está bem, vamos lutar. Mas terá que prometer que ao menor sinal de fraqueza, nós vamos parar e voltar para casa.

Em resposta, o saiyajin avançou em direção ao seu filho, com os punhos à frente. Gohan bloqueou o primeiro soco de direita, mas foi pego de surpresa pelo gancho de esquerda que o atingiu com força total. Ele foi jogado três metros para trás. Quando se levantou, percebeu que havia um corte na boca. "Ele está levando isso a sério!", pensou enquanto limpava o sangue com as costas de sua mão. "Terei que usar toda a minha força se eu quiser ter alguma chance contra ele."

Vegetto sorriu e avançou novamente em direção a Gohan, que desta vez conseguiu responder com um chute em sua mandíbula. O saiyajin balançou a cabeça, grogue. Gohan tirou vantagem disso, atacando com força a nuca exposta de Vegetto. O saiyajin caiu para frente, se apoiou no chão e, virando-se em único segundo, lançou uma esfera de Ki no estômago de Gohan, que gritou de dor enquanto colocava a mão no ferimento causado pelo ataque.

Enquanto o fazia, Vegetto decidiu retomar seu avanço, aproveitando-se da brecha. Gohan, por sua vez, respondeu com um Kamehameha furioso, cujo Vegetto esquivou-se por pouco. O meio-saiyajin então aumentou seu poder, envolvendo-se em uma fervorosa aura branca. Vegetto sorriu animado enquanto Gohan avançava, desferindo um soco forte contra seu estômago, fazendo a fusão se inclinar de dor. Leventando-se e olhando nos olhos de seu filho, Vegetto reconheceu sua força, dizendo:

— É surpreendente, Gohan. Sua força é incrível. O presente do velho Kaioh-shin de fato funcionou muito bem! Enfrentá-lo é de se impressionar ainda mais do que apenas assistí-lo lutar de longe.

— Você acha? Quando obtive esse poder, me senti como se fosse o rei do mundo, o mesmo que senti contra Cell... mas depois, você me superou, e por muito...

— Ah, vamos lá! Nossa luta está bem equilibrada.

— Você acha? Você nem se transformou em super saiyajin!

— Igual a você.

— Eu estou transformado, mesmo que não pareça. Garanto que o poder que você viu vem disso, ele desperta quando me vejo alcançando o nível de um super saiyajin de nível três. O resto é acontence por conta do presente que recebi do velho. Meu cabelo não muda mais de cor.

— Mas você nunca alcançou o nível três!

— Sim, mas agora tenho o poder que vem com a forma, sem as limitações desta. Quando liberei meu poder contra Buu, percebi que era uma energia muito maior do que a do papai em super saiyajin três.

Vegetto sorriu com nostalgia, seu olhar carregado de lembranças. Gohan franziu a testa, observando-o. No instante seguinte, qualquer vestígio desse sentimento desapareceu do rosto do saiyajin, que disse com um sorriso mais sincero.

— Você chama Son Goku de "pai" e fala sobre ele na terceira pessoa quando está na minha frente.

— É que ainda estou um pouco confuso. — Gohan disse, coçando o nariz. — Mas acho que, como você pediu, faço a distinção entre vocês dois. Meu pai, ao menos o original... Ele não existe mais... então acho que são velhos hábitos. Isso te incomoda?

— Pelo contrário, estou muito feliz que você tenha feito a distinção. Mas será que você é capaz de me considerar seu pai?

— Eu já o faço! É que às vezes tudo isso me escapa...

— Não se preocupe, isso não nos incomoda! — respondeu Vegetto, parodiando a voz de Goku propositalmente, referenciando aqueles que ainda pensavam que seu corpo continha duas pessoas.

Gohan caiu na gargalhada, seu pai fazendo gestos que remetia a seus progenitores, quando de repente Vegetto caiu no chão.

— Merda! — exclamou Gohan, voando rapidamente em direção a seu pai. — Vege- Papai!! Você está bem?!

— Gastei mais energia do que eu esperava...

Desenhado por:

Emil      

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Descanse em paz, Toriyama-sensei

[img][img]Akira Toriyama partiu deste plano. Nosso trabalho não seria nada sem ele, e vamos continuar tentando honrá-lo através de nossas páginas. 'Desenhar mangá é divertido', como você diria, mas hoje é um dia triste. Descanse em paz, mestre.

Neste domingo, a página de DBM será substituída por uma homenagem ao mesmo.

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