DB Multiverse

DBM Universo 16: A fusão de duas vidas.

Escrito por Syl & Salagir

Adaptado por Virgílio212 & comunidade

No momento em que Vegetto entrou no corpo de Buu, ele fez uma escolha: manter o escudo (U16) ou desfazê-lo (U18). Esta é a história do que aconteceu depois… Embora Vegetto tenha salvado o Universo, Son Goku e Vegeta, eles definitivamente desapareceram...


Parte 1 :12345678
Parte 2 :910111213
[Chapter Cover]
Parte 1, Capítulo 4.

Capítulo 4: Melancolia e ideal.

Traduzido por Virgílio212


Por dois meses, Vegetto estava vivendo em uma terra longínqua localizada no norte do país, O saiyajin não teve nenhum contato com a civilização e se alimentou do que caçava. Esse exílio trouxe à tona as memórias da infância de Goku, assim como os angustiosos meses que passou sozinho em um planeta hostil em seu treino como Vegeta.

Melancólico, decidiu que iria matar um peixe gigante como parte de sua comida, como havia feito no dia em que conheceu Bulma. Vegetto se despiu e mergulhou através de águas frias e profundas. Após alguns segundos de natação apneia, ele achou o que procurava, nadando mais rápido ele matou o peixe com um ataque certeiro. Fora do lago, ele adicionou três veados, cinco dragões e dois lobos ao seu jantar e acendeu uma fogueira. A noite progressivamente se aproximou das dez. Grelhar sua refeição o lembrou das missões de Vegeta com Nappa e Raditz. Quando era adolescente, ele também era obrigado a caçar suas refeições nos planetas que eram conquistados por Frieza. Vegetto se sentiu terrivelmente nostálgico, mesmo que, tecnicamente falando, ele não tivesse nenhuma experiência com a vida. Ele havia nascido a dois meses. Claro, foi uma experiência pré-natal, mas ele não tinha nenhuma memória própria. Aquelas que o perseguiam não pertenciam a ele. Aquelas pessoas eram parte dele, sim, mas não eram ele. Por que ele foi criado? Para matar Buu? Mas quando estivesse feito, o que deveria fazer? A razão do seu nascimento havia sido completada alguns minutos depois! Então, quando estava feito, o que fazer? Essa questão havia o incomodado por dois meses… Os outros dois se encaixavam nesse mundo e em suas respectivas famílias. Mas ele não era eles. Eles pensavam que suas esposas, seus amigos e suas crianças iriam até ele quando ele fosse atrás deles, mas era verdade? Ele não conseguia, ou com dificuldade, ser aceito como Vegetto. Os outros sempre veriam Goku ou Vegeta. Essa situação o irritava! Ele mordeu a perna do veado. Era amargo, mas ele comeu tudo e não deixou nada, então dormiu, de novo, ele havia preenchido sua cabeça com pensamentos negativos.

Vegetto havia sumido por dois meses. Trunks, Goten e Gohan procuraram por ele, mas Vegetto havia escondido seu Ki tão bem que não foram capazes de sentir nem um traço de sua aura. O grupo estava em desespero.

— O que aconteceu aquele dia, Bulma? — perguntou Kuririn, machucado pela perda de Vegeta da mesma forma.

— Bem ele… Foi embora, assim. Sem aviso. E… Sem dizer aonde estava indo… — gaguejou Bulma, envergonhada.

— Sim, nós sabemos disso. — disse Kuririn. — Mas o que queremos saber é o que você fez antes dele sumir. Ele não pode ter simplesmente sumido dessa forma.

Seu comentário perceptivo foi respondido por um sussurro.

— Eu… Eu não sei o que você quer dizer..

— Não se finja de boba! — exclamou Kuririn. — Eu conheço Vegeta bem, e Goku ainda mais, mas se tem alguém que eu conheço melhor, é você. E você não nos contou tudo.

#18 concordou com a frase de seu marido enquanto Bulma dizia explicações cada vez menos convincentes. Ela realmente era próxima de Vegeta e considerava-o um verdadeiro amigo. Ela lembrou dos dias que o grupo se juntava e era obrigada a acompanhar seu marido porque devia. Quando ele começava a rir com seus amigos, ela se sentia excluída. Foi então que ela percebeu que Vegeta também ficava de lado. Aquela semelhança repentina a aproximou daquele ser tão reservado.

— Se você não quer estar aqui, então por que sempre vem? — ele havia perguntado-a uma única vez.

— Porque eu acompanho meu marido…

Então ele suspirou, mas não de tédio ou de irritação. Mas sim um suspiro que se faz quando algo é divertido.

— Nós temos muito em comum então… — havia dito isso com seu sorriso de sempre.

Essa frase havia iniciado uma das poucas amizades na vida da ciborgue #18. Era por isso que ela não poderia ficar sem fazer nada quando Vegetto havia desaparecido.

— Eu vou ajuda-los. — ela disse a Kuririn. — Eu deixo a criança nos seus cuidados!

Kuririn não tinha tido tempo de dizer nada antes dela voar para longe. Ela não precisava dormir, nem de água ou comida, isso deixou-a voar por toda parte nortenha do continente por uma semana sem pausa. #18 sabia o que estava procurando: resquícios de acampamentos. Graças a sua velocidade, sempre que achava um, ela sabia em menos de um segundo se se tratava de um acampamento normal, ou um acampamento de escoteiros… E se não havia ninguém por perto, então era suspeito. Mas novamente, ela resolveu o mistério do próximo acampamento nos segundos que seguiram sua descoberta. Havia achado um acampamento de uma só pessoa cercado de tantos cadáveres de animais que não poderia ser ninguém além dele. Mas estava abandonado a um tempo. Claro, mas isso era quando os outros estavam procurando por ele. Sempre que se aproximavam de um círculo de raio de 100km, mesmo escondendo sua aura, Vegetto os detectava e se afastava rapidamente. Para voar, eles precisavam de um mínimo de ki, e era óbvio que a fusão de Goku e Vegeta não poderia falhar em detectá-los. Mas #18 podia voar em velocidade máxima sem produzir nenhum tipo de ki… Um dia, ela detectou uma trilha. Um novo fogo, pegadas… Ele esteve lá recentemente. Então ela se perguntou: ela deveria resumir sua busca por medo de perder sua trilha de novo ou avisar os guerreiros Z? Ela decidiu continuar. Ela sempre foi solitária, não iria mudar agora! E ela avançou através da floresta...

Vegetto estava tão próximo da natureza que ele havia se livrado de todo tipo de roupa. Vagava pela floresta sem pensar mais em seus problemas de personalidade. Para ele agora estava mais claro: ele era Vegetto, nascido de Goku e Vegeta, ele era o herdeiro de suas memórias. Não ia mais longe que isso. Próximo a margem do rio ele se abaixou para que pudesse beber um pouco de água, sendo interrompido por passos rápidos. Ele virou para trás ficando cara a cara com #18. Ela parecia que havia ficado dias sem comer, beber ou tomar banho. Quando viu que Vegetto estava despido, ela desviou o olhar.

— O qu-... O que você está fazendo aqui, desse jeito?! Se vista, seu idiota!

Vegetto tinha o mesmo olhar tímido de Goku.

— Nudez é algo natural. — ele inventava desculpas.

— Por que você fugiu?

Vegetto parou de pensar. Pela primeira vez desde sua partida, ele estava sendo diretamente confrontado com o problema.

— Eu… Eu me senti deslocado entre vocês…

— É só isso? — exclamou #18, tão indignada que voltou seu olhar diretamente para ele.

— Como assim ‘é só isso’? — disse Vegetto, incomodado que ela não levou seu problema a sério.

— Você disse que você se sentiu fora de lugar para mim? #18? Eu não tenho nem um nome de verdade! Eu não sou nem mais humana!

Vegetto se lembrou das conversas entre #18 e Vegeta. Ela havia passado por muita coisa para ser aceita… Ele abaixou sua visão, envergonhado.

— Eu precisava achar quem eu era… Eu vivo apenas através de Goku e Vegeta. Eu não existo pra vocês. Eu só sou um tipo de substituto...

— Mas Vegetto, você, de todas as pessoas, deveria saber como é perder alguém que você ama. — #18 disse, séria. — Eles precisam de tempo para se adaptar à sua chegada. Eu preciso admitir que eu também estava procurando por Vegeta em você, mas se eu olho de perto, não há nem Vegeta nem Goku. Só você. Dê a eles algum tempo para se adaptarem. Cedo ou tarde, eles irão aceitá-lo por quem você é. Então, você decida se quer tomar seus lugares, suas famílias ou se você quer ser seu próprio membro do grupo.

Vegetto se sentou.

— Eu devo carregar seus legados, mesmo que eu não seja nem Goku ou Vegeta… Eu vou pensar sobre isso um pouco mais… Pra ter certeza que não vou tomar nenhuma decisão precipitada… Diga-os para não se preocupar...

#18 permitiu a si mesma sorrir e voou para longe. Quando ela voltou a sua causa, Kuririn soltou um grito.

— Meu deus! Você está sem comer a quanto tempo? Você está bem?

#18 sorriu para a atenciosidade de seu marido, ele a tratava como se ela fosse uma boneca chinesa mesmo que ela fosse bem mais forte que ele. Ela o disse:

— Eu trago boas notícias. Vegetto logo estará de volta.

Kuririn suspirou de alívio. Ele tinha que admitir que com um círculo de amigos e família como esse, era um milagre que ele ainda não havia morrido de um ataque de coração...

#18 contou as boas novas a todos. Eles estavam encantados de saber que o amigo e parente deles estava bem. E mesmo com a ansiedade restante, a tensão diminuiu. Bulma já havia preparado todas as desculpas para seu... Comportamento cavalheiresco. Já Chi-Chi, que não tinha conhecimento dessa história, já havia preparado todo tipo de repreensão para a ação evasiva de Vegetto. Durante uma das manhãs, um ki familiar pôde ser sentido.

— É ele! — exclamou Trunks enquanto ele corria para fora de casa.

— Ele quem? — perguntou Bulma, correndo atrás de seu filho.

Vegetto pousou em frente a eles. Ele parecia mais sereno, e sábio também. Suas roupas remendadas estavam bastante sujas, e parecia que ele não tomava banho havia meses, mesmo assim, ele parecia estar saudável. Trunks gritou:

— Pai! Onde você esteve?

— Nas montanhas ao norte. Eu precisava… De uma mudança de ares.

— O pai sempre disse que ‘uma mudança de ar torna tudo melhor’, — disse Trunks, rindo enquanto ele lembrava da desculpa de Vegeta quando ele sumia.

Vegetto estava sorrindo. Bulma encarou-o, confusa.

— Nós temos que conversar. — suspirou o saiyajin.

— Eu imaginei… — respondeu Bulma, fatalista.

Trunks sentiu que ele teria que celebrar a reunião com seu pai depois. Ótimo! Ele teria tempo de chamar Goten. Ele correu para sua casa, animado para chamar seu irmão adotivo. Bulma esfregou seu braço.

— Olha, eu… — ela começou.

— Não é nada. — Vegetto interrompeu.

Bulma foi pega de surpresa. Ela gaguejou:

— Mas… Bem, eu quero dizer… er...

— Você acabou de perder seu marido e seu melhor amigo. A perda de uma pessoa amada machuca, mas você sente isso em dobro. E acontece que eu sou a fusão dessas duas pessoas. Então você achou um jeito de achá-los em mim. É por isso que você se sente tão atraída a mim. — ele disse, perceptivo. — É entendível. Eu também teria feito a mesma coisa se o oposto tivesse acontecido. Mas acontece que eu sou minha própria pessoa. Você vai ter que me conhecer como Vegetto.

Bulma ficou sem palavras. Como ela poderia responder isso? Vegetto olhou para cima.

— Ei, os outros estão vindo…

Gohan e Videl pousaram em frente aos dois.

— Pai! Nós estávamos tão preocupados! Você está bem?

— Eu estou bem, Gohan. Vamos ter que esperar pelo outro. Eu quero dizer algo para todos vocês.

Gohan discorda porém decidiu resignar-se ao destino. Dez minutos depois, Kuririn e #18 chegaram.

— Nós sentimos seu ki, Vegetto! — disse Kuririn.

— Está se sentindo melhor? — #18 perguntou.

— Me sentindo realmente melhor. — respondeu o de cabelos castanhos com um sorriso reconfortante.

Ele murmurou ‘Obrigado’ ao ciborgue. Kuririn perguntou o que poderia ter acontecido. Sua esposa não lhe disse uma palavra sobre o que havia acontecido naquele dia. Então Vegetto subitamente percebeu algo, perguntando:

— Gohan, como você chegou aqui tão rápido? E com a Videl?

Gohan desviou o olhar vermelho como uma beterraba e Videl, tão envergonhada quanto estava, abaixou sua cabeça.

— Na verdade… Bem... É que… — gaguejou Gohan.

— Nós somos uma coisa desde ontem… — confessou Videl enquanto colocava uma das mãos na bochecha. — E nós estávamos na cidade hoje…

Gohan ficou tenso, como se esperasse a aprovação paternal. Vegetto riu:

— Mas desde o dia em que nasci, eu já pensava que vocês estavam juntos! Pelo menos, era o que Goku e Vegeta pensaram quando eles viram vocês juntos!

Gohan não sabia onde se esconder. Bulma e Kuririn sorriam para ele e #18 encarava-o com um olhar de descrença. Isso durou cinco minutos. Naquele momento, Goten chegou com sua mãe em seus braços.

— Papai! — ele exclamou ao pousar. Ele literalmente jogou sua mãe no chão e voou até o braço de seu pai.

— Se acalme, Goten! — ele disse ao pegar seu filho no meio do ar.

Ele olhou ao redor. Todos estavam ali. Um olhar sério tomou seu rosto.

— Escutem, eu percebi que quando vocês me veem, todos vocês, vocês me veem como as duas pessoas que vocês perderam naquela aventura. Mas sou o resultado da fusão de ambos, não sou nenhum dos dois. Eu quero limpar o quadro e começar do zero para que possamos nos conhecer. Eu irei viver sozinho por um tempo, veremos o que acontecerá a partir daí.

— Mas… — Goten gaguejou, seus olhos cheio de lágrimas. — Você não quer ser mais meu pai?

— Claro que quero! — exclamou Vegetto. — Mas eu quero ser visto como Vegetto, não como Goku ou Vegeta.

Goten pareceu entender. Todos admitiram que quando estavam com Vegetto, eles não o viam como tal. Kuririn foi o primeiro a se pronunciar.

— Bem, Vegetto, como você esteve por todo esse tempo?

— Bem, eu pensei muito. Fora isso, eu vivi como um homem selvagem. Isso me lembra que quando #18 me achou, eu estava sem roupas.

#18 corou, desviando seu olhar.

— Não me lembre disso, por favor! — ela resmungou.

— Ah, vamos lá. Não têm necessidade de ficar nesse estado por causa disso! — disse Vegetto, rindo.

Todos, com exceção de Kuririn, estavam rindo. Bulma os interrompeu.

— Ei, eu comprei uma nova TV de tela plana! Querem ver?

— Claro, nós sabemos que você tem dinheiro… — #18, miserável como sempre, resmungou.

Eles foram para dentro e o grupo se viu impressionado com o tamanho da tela: era tão grande, precisou de todo uma parede da sala de estar! Kuririn perguntou:

— E a imagem? É realmente boa ou é pixelada?

— Veja você mesmo. — Bulma respondeu jogando o controle para ele.

Kuririn pegou o controle e ficou assustado com o seu tamanho e besto. Ele refletiu por alguns segundos antes de apertar o botão vermelho. A imagem apareceu na tela, mais realista que nunca.

— Isso é maneiro! — Goten estava em completo êxtase. — Podemos ter uma como essa, mãe?

— Não… — respondeu Chi-Chi, estupefata.

Na tela, eles podiam ver uma entrevista com Mr. Satan.

— Então, como você matou o monstro?

— Foi fácil! Quando eu vi os danos que ele estava causando, me senti irritado o bastante para liberar todo meu poder. Eu o esmaguei em pedaços, desse jeito! — ele disse enquanto se levantava

Ele fez uma sequência de ataques básicos e acabou com um chute curvado. Então gritou e pulou o quão alto pôde, de forma a chutar o ar e pousar com um mortal de costas. Ele se levantou, relativamente cansado.

— E assim… phew… foi… ouch… como eu… acabei com… aquele demônio rosa!

Ele terminou a entrevista com sua pose casual de vitória. Os jornalistas pareciam impressionados.

— Novamente, Mr. Satan salvou o mundo!

Kuririn, enjoado, desligou a TV. Vegetto estava boquiaberto.

— Ele disse que fez todo o trabalho?

— Bem, sim. — Kuririn suspirou. — É sempre a mesma pessoa que ganha a fama… Mesmo que outros tenham feito todo o trabalho...

— E você o deixou fazer isso? — disse Vegetto surpreso.

— Sim. Nós teríamos muitos problemas se todos soubessem quem foram os verdadeiros heróis aqui. — disse Gohan, filósofo como sempre. — É talvez o melhor pra nós que o Satan consiga toda a fama, para que possamos permanecer em paz.

— Sim… Mas ainda não sei se gosto desse perdedor patético que ele é nos holofotes.

— Você quer tomar o lugar dele? — perguntou Bulma, incitante.

— Não, eu nunca disse isso...

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Descanse em paz, Toriyama-sensei

[img][img]Akira Toriyama partiu deste plano. Nosso trabalho não seria nada sem ele, e vamos continuar tentando honrá-lo através de nossas páginas. 'Desenhar mangá é divertido', como você diria, mas hoje é um dia triste. Descanse em paz, mestre.

Neste domingo, a página de DBM será substituída por uma homenagem ao mesmo.

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