DB Multiverse

DBM Universo 16: A fusão de duas vidas.

Escrito por Syl & Salagir

Adaptado por Virgílio212 & comunidade

No momento em que Vegetto entrou no corpo de Buu, ele fez uma escolha: manter o escudo (U16) ou desfazê-lo (U18). Esta é a história do que aconteceu depois… Embora Vegetto tenha salvado o Universo, Son Goku e Vegeta, eles definitivamente desapareceram...


Parte 1 :12345678
Parte 2 :91011121314
[Chapter Cover]
Parte 2, Capítulo 14.

Capítulo 13: A definição de existência de Vegetto

Traduzido por Virgílio212


Vários meses se passaram. E o planeta das Senzus, nomeado como Última Esperança, tornou-se, em uma escala muito maior do que qualquer outro, o maior campo de cultivo já visto por todos aqueles que chamavam a Terra de lar. Fora do conhecimento da maioria deles, essa vasta área de plantações ainda não era nada se comparada a certos planetas agrícolas da época dos impérios de Freeza e Coola, mas ainda assim, haviam feito por conquistar o direito de estarem impressionados.

Mais de vinte namekuseijins se ofereceram para trabalhar como agricultores e não hesitaram mesmo com a ideia de morarem longe de casa simplesmente para ajudarem a plantação a crescer. Quando Vegetto veio visitá-los nos primeiros meses, este não pôde conter seu espanto. Eles eram pequenos — do tamanho de crianças, e mesmo assim, diziam ter quarenta anos enquanto brincavam pelos campos e lidavam com o crescimento de matos indesejados através deles.

Outras raças logo os seguiram, vários alienígenas foram chamados por recomendação dos Kaioh-shins, todos de raças pacíficas e que ficaram extremamente felizes com o prospecto de reverem seus familiares durante o serviço, mesmo que apenas por uma vez ao mês, através do teletransporte de Vegetto. Jurando manterem segredo sobre todo o planeta, eles se sentiram honrados em terem a oportunidade de ajudar aqueles responsáveis diretamente pelo fim do império dos demônios do frio.

Vegetto, com o tempo, adotou uma vida como a de qualquer outro. Ele ainda se sentava à mesa com sua... bem, suas famílias, seus pratos tão bem carregados quanto o de qualquer outro saiyajin, nunca reclamando da quantidade. E, então, como um anche sempre após suas refeições, ele se alimentava de algumas Senzus.

Um dia, ele foi até o Kaioh-shin com o que pensava ser sua atualização final sobre o estado do Última Esperança:

Tudo corria bem, a produção estava estável e ele tinha um bom estoque guardado para cobrir por um bom tempo suas próximas refeições. Os agricultores que lá trabalhavam estavam felizes, e aqueles que buscavam qualquer tipo de compensação monetária tinham o direito de voltar mensalmente para suas famílias com uma quantidade limitada de quilos de ouro encontrados em uma parte do planeta.

Resumindo, com o jeito que tudo estava correndo, Vegetto pensou que ele iria se retirar e nunca mais veria nenhum dos dois deuses.

— Vegetto, gostaria de conversar com você, se possível. — disse o Roh Dai Kaioh-shin.

"Pensando bem, não era isso que eles tinham acabado de fazer?" pensou Vegetto, retirando seus dois dedos da testa.

— Sente-se. — convidou o velho, que por sua vez já estava sentado, enquanto Kibitoshin, um pouco atrás deste, permanecia de pé.

"Ih... deve ser alguma coisa grave", imaginou Vegetto.

— Vegetto, você já existe há quase um ano e, neste tempo, uma conclusão fez-se clara: você não é um saiyajin.

— ...

— Se fôssemos organizar todos os seres vivos em uma pirâmide baseada em metabolismo, por exemplo, na base estariam as bactérias, acima delas os insetos, seguidos pelos peixes, alguns mamíferos, os humanos é claro, depois os dinossauros e, no mais alto ponto da pirâmide; ou, no caso, o que deveria ser mais alto, estariam os saiyajins. É... definitivamente eles foram a espécie com o maior índice de comida ingerida por produção de energia que já habitou nosso universo. Mas você, meu caro, não está nessa pirâmide. Você está... quilômetros acima do topo.

— Certo, e?

— Seu poder, por conta disso, é enorme. Ele é verdadeiramente gigantesco. Son Gohan, seu filho cujo potencial elevei além de seus próprios limites, deveria ter sido o guerreiro mais poderoso que já habitara o universo. E você, meu caro, o supera por muito.

— E daí?

— E daí, Vegetto, é que você é uma anomalia monstruosa na grande história do universo, capaz de fazer Majin Buu ou até mesmo o Lendário Super Saiyajin parecerem uma simples pontuação mal colocada! Você é um capítulo inteiro escrito ao contrário! Na minha época, teríamos eliminado um ser como você logo em seu nascimento!

— E onde é que você quer chegar? Vocês não têm como me eliminar. Mas, de qualquer modo, agradeço sua honestidade, Kaioh-shin. Recentemente também me peguei questionando porque anomalias como o Lendário Super Saiyajin ou Majin Buu tiveram espaço não só para existir, como também para causar o caos no universo, e deduzi que isso é de fato a vontade, ou melhor, a incompetência, do Kaioh-Shin do Leste. Alguém que agia exatamente como Goku, incapaz de matar aqueles que julgava como inocentes mesmo se um dia tal ação levasse ao fim do universo.

Kibitoshin manteve-se de cabeça baixa. Preferiu deixar o insulto passar, sabendo que aquele não era o momento certo de discutirem tal coisa.

— Correto, Vegetto... realmente não podemos fazer nada contra você... ou contra quase nada, neste ponto da história... mas eu vi a extensão de seu poder... vi como você fica quando está com raiva... e, em sua fúria, eu vi o fim de tudo. Vi tudo e todos se transformarem em nada mais que poeira estelar no dia em que você se sentir farto de tudo... e como Kaioh-shin, é meu trabalho evitar essa situação a todo custo.

— Aprecio alguém que coloca todas as cartas na mesa — disse Vegetto. — Já faz um tempo que imagino que vocês prefeririam me ver morto ou, ao menos, debilitado. Inventores da fusão, certamente sei que vocês são os únicos capazes de me prejudicar. Felizmente, meu respeito por esse receio é o que me impediu de levantar sequer um dedo contra vocês. Além de tudo, eu gosto bastante de vocês.

Uma gota de suor escorreu pela têmpora de Kibitoshin.

— Mas, tenham cuidado. — disse Vegetto, apontando-lhes o dedo. — Não ousem ameaçar minha existência. Vocês dois também são seres fundidos e, assim como eu, tenho certeza de que já não têm mais vontade de se tornarem suas duas metades originais novamente. Todos nós três sabemos que, quando o choque de nosso nascimento passa, nos sentimos como uma só pessoa. Se eu sentir a menor hostilidade contra mim vindo de vocês, ambos estão mortos. Isolados como estão neste planeta, será necessário ao menos mil anos antes que alguém sequer perceba que vocês já não estão mais aqui. E eu não estou brincando.

— Ciente. — disse o Roh Dai Kaioh-shin. — Não precisa temer que faremos algo contra você, não está em nossos planos. Estou falando com você francamente porque sei que podemos chegar a uma solução. Acho que você tem honra o suficiente em si para saber que você nos deve, e muito. Nós criamos você, nós o nutrimos. Eu até mesmo lhe dei minha vida. — disse ele, apontando para a auréola acima de sua cabeça.

— Então o que você quer em troca disso tudo?

— Queremos que você nos obedeça.

— Sr. Kaioh-shin, você vai querer seu café com um ou dois cubos de açúcar? Você quer que eu te bote para dormir? Te peça permissão para ir ao banheiro? Espero que você esteja sendo sarcástico!

— Idiota! Não estou falando desse tipo de obediência. O que eu quero dizer é que se viermos a dizer que há um problema na forma como você está se comportando, que você nos escute e mude sua atitude. Que se um dia viermos a te pedir um favor, você vai acatá-lo. Que antes de tomar uma grande decisão que possa não só influenciar sua vida, como a de outras pessoas, você primeiro venha a nós com a decisão. Não pretendemos interferir em como você vive sua vida, obviamente!

— Acho que você acabou de dizer o contrário disso. O que é que você se refere quando diz uma grande decisão?

— Se, em algum momento, você planejar fundar um império próprio ou conquistar o universo, por exemplo. Peço que pergunte-nos primeiro.

— Ah não, acho improvável que isso venha a acontecer.

— Se você pretender tirar a vida de alguém próximo a você, consulte-nos antes de fazê-lo.

— Bulma não concordaria com tal coisa.

— Se você desejar destruir um planeta inteiro, venha nos ver antes.

— Ah, vai. Eu já não faço mais esse tipo de coisa. — respondeu-lhe Vegetto com um sorriso divertido.

— Você concordará em nos considerar como mestres, como Son Goku considerou e respeitou a sabedoria de Mestre Kame?

— Sim, claro, entendo o que querem dizer... se tratá-los como psicólogos e tomar seus conselhos é o suficiente para tranquilizá-los, posso visitá-los de vez em quando. Não é pedir muito evitar um massacre divino.

Ambos os Kaioh-shins deram um suspiro de alívio.

— Podem seguir ao próximo tópico, queridos mestres.

Kibitoshin ficou surpreso com o comentário. Qual próximo tópico?

— Você leu minha mente. — disse o Roh Dai Kaioh-shin. — ... Sim, é verdade que pensei em outra coisa. Missões, gostaria de dar-lhe algumas de vez em quando.

— Mas... — disse o Kaioh-shin do Leste, confuso. — Os Kaioh-shins não devem interferir em...

— Bem, acredito que isso precisa mudar. Os Kaioh-shins nunca tiveram à sua disposição um ser tão poderoso quanto Vegetto. Como, por exemplo: Vegetto, se dois exércitos de mais de cem mil homens avançassem um contra o outro com armas nas mãos, você poderia roubar as armas deles, uma por uma, antes que pudessem causar algum dano?

— Bem... sim, se eu me teletransportar perto do combate, tenho certeza de que poderia fazer isso em alguns minutos.

— É disso que eu estou falando...

— Você quer me transformar em algum tipo de arauto da paz?

— Nisso e em outras coisas. Essa será sua história de redenção. Você sabia que Vegeta, se morresse agora, iria direto para o inferno? Se você viesse a morrer, Vegetto... bem, pergunte a Enma.

— Ei, acho que estou disposto a fazer algumas missões para você, pode até servir como algum treinamento.

Uma luz se acendeu nos olhos do Roh Dai Kaioh-shin.

— Então está decidido. Vegetto, você será o maior herói de todos os tempos que todo o universo já viu!

Então, Vegetto continuou a ver os Kaioh-shins com bastante frequência.

Ele não fez muito por eles no início, mesmo que os Kaioh-shins faziam de tudo para lhe darem boas missões. No começo, ele só fazia coisas extremamente simples, como mover um monstro perigoso de um lugar para outro, como alguns Yakons que não estavam onde deveriam. Com o uso de seu escudo, ele também salvou uma cidade inteira de um gigantesco tsunami. Tudo isso eram tarefas extremamente simples que estavam dentro das capacidades de qualquer membro de sua família.

A possibilidade de um verdadeiro desafio nessas missões aos poucos começou a desaparecer dos olhos de Vegetto. Mas, o mais velho dos Kaioh-shins permaneceu dizendo-lhe que a hora chegaria, mas não agora.

Quando Vegetto ia ver os Kaioh-shins, ou saía em missão para eles, ele sempre usava as roupas originais de sua fusão, assim como os Potaras. Em sua casa, ele mantinha guardado apenas suas roupas. Os brincos Potara eram mantidos em um anel de asteroides no extremo norte do universo, onde não havia o menor sinal de vida, ato proporcionado pelo seu novo teletransporte. Ele teve um pesadelo onde Bulma acabava experimentando-os, junto com Puar, ou algo do tipo, e presenciou sua esposa tornar-se um híbrido com gato cheio de tufos de pelo...

— Eu não deveria devolver-lhe os Potaras? — perguntou um dia a Roh Dai Kaioh-shin. — Esses são itens muito poderosos, não sei se eu deveria ficar com eles...

— Ah, — ele disse. — você pode ficar com eles. Esses ornamentos já não têm mais valor e ninguém mais poderá usá-los para fundir-se com eles.

— Eu imaginei que eles podiam ser usados diversas vezes.

— Eles podem, mas esses aí não. Eu os modifiquei quando dei-lhes a Son Goku.

— Hum... então você já estava paranóico antes mesmo de eu...

— Não, de jeito nenhum. Modifiquei este par de Potaras porque esses objetos mágicos só funcionam se um dos portadores for um Kaioh-shin. Esses brincos foram criados com o único propósito de ajudar os Kaioh-shins, tanto para prolongar nossas vidas... quanto para ajudar-nos a aumentar nossa força e inteligência. Então eu só modifiquei isso, levando em conta unicamente o DNA de Goku... esses brincos só podem fundir dois seres se um deles for Goku. Como ele já não existe mais, eles já não têm mais utilidade.

E então, Vegetto manteve seus brincos.

Esse então veio a tornar-se o propósito de Vegetto e o motivo de ele continuar vivendo.

Ele tinha duas famílias e cuidava muito bem de cada uma.

Ele não era um ser vivo como os demais eram, mas acostumou-se com quem era.

Ele manteve-se sempre em ótima forma física e a treinar, embora um pensamento obscuro nublasse seu horizonte: ele jamais teria um adversário à altura dele.

Ele continuou viajando pelo universo e fazendo diversas missões para os Kaioh-shins.

Você gostaria de saber algumas das anedotas que fizeram Vegetto tornar-se o maior herói do universo?

Gostaria de ler sobre as aventuras que lhe deram novos poderes e conhecimentos?

Gostaria de saber como ele cuidará de suas duas pequenas alunas e como elas virão a se desenvolver?

Bem, verá tudo isso aqui, mas atualizado sempre de forma aleatória, sinto muito :)

Desenhado por:

Eiki       45

Ishigoman      

PoF       14

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15 Abril

Próximos capítulos!

[img][img]No domingo, dia 21, começará um especial sobre o futuro, feito por WaZaKun, responsável pela Minicomic 116.

Depois, a história principal será retomada em um capítulo também especial, de certa forma, feito por Ambroise, autor do capítulo 94!

E então, a história principal continuará, desenhada por Asura!

Comentem esta notícia!

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