DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118
[Chapter Cover]
Parte 20, Capítulo 99.

Capítulo 99

Traduzido por Virgílio212


Universo 3, ano 780, no planeta Zioga 3.

Um planeta desolado. Nenhuma forma de vida, nem mesmo primitiva, habitava atualmente o astro frio. Um único palácio isolado, tão distante de todo o resto do planeta, que uma pessoa comum só poderia esperar encontrá-lo por meio de um milagre, preenchia sua superfície desértica.

E, devido à sua perseverança inabalável, Hoï pôde realizar tal milagre. O pequeno ser de orelhas pontudas havia chegado em frente ao imenso palácio, cujas torres rasgavam o céu. Durante toda a sua busca, ele esteve sozinho, nunca dependendo de ninguém. A única pessoa de quem ele precisaria em toda a sua vida residia atualmente neste palácio, que também funcionava como um enorme laboratório.

Com passos cuidadosos e uma aura de incerteza, Hoï adentrou o palácio. Ele esperava que a entrada fosse bloqueada por uma enorme porta maciça, mas não havia nada. Apenas um único arco imponente sobre a entrada era tudo o que restava. O ar dentro do palácio era convidativo, apesar da ausência de pessoas no salão principal e nos corredores. Todo o lugar parecia ter sido abandonado há muito tempo, porém, curiosamente, não havia vestígios de poeira, mesmo com o forte vento soprando a areia fina do deserto contra as paredes do palácio. O local parecia abandonado há eras e, ao mesmo tempo, parecia ter sido limpo recentemente, talvez menos de uma hora atrás. Além disso, as luzes dos corredores iam se acendendo gradualmente, como se estivessem guiando Hoï.

Após alguns minutos, ele finalmente alcançou seu destino: uma enorme sala com altura equivalente à sua largura. A parede oposta à entrada continha uma sacada espaçosa, proporcionando uma vista panorâmica do exterior do palácio e intensificando ainda mais a sensação de amplitude. No centro da abertura panorâmica, havia um arco encimado por uma máquina estranha, semelhante a um cérebro, que era alimentada por vários cabos que se estendiam pelas paredes e pilares ao redor do dispositivo.

Sob o arco, parecia haver um espesso tapete de cérebros... Pelo menos, essa era a impressão de Hoï. Mais à frente, flutuando alguns centímetros acima desse tapete, uma única criatura pairava sobre uma esfera de cristal.

O ser estava de costas para Hoï, com seus longos cabelos prateados e duas grandes ombreiras de cor preta sendo as únicas características discerníveis. Hoï aproximou-se silenciosamente até que o homem falou, ainda sem olhar para trás:

— O que você está fazendo aqui?

— A porta estava aberta... Quero dizer, não havia nenhuma porta... — justificou-se Hoï.

— Não há vida neste planeta. Não preciso de portas. — respondeu o velho calmamente.

Hoï caiu de joelhos. Tinha sido uma jornada difícil e bastante longa, mas finalmente estava prestes a alcançar seu objetivo. Agora, tudo que ele precisava fazer era convencer o homem à sua frente.

— Você é minha única esperança... Dr. Raichi!

A figura permaneceu em silêncio, ainda de costas para Hoï, que prosseguiu:

— Você já ouviu falar do grande herói Tapion?

O silêncio persistiu.

— Ele está aprisionado dentro de uma caixa de música maligna! Selada por magia negra!

— Não me importo com o seu herói. — respondeu Dr. Raichi, finalmente quebrando o silêncio.

— Mas você é o único que possui os poderes para abri-la! Acredite, eu já tentei de tudo!

Raichi sentiu uma pontada de pena ao ouvir os apelos de Hoï. No entanto, o doutor não estava mais no humor para conversas. Ele só queria voltar à sua solidão eterna.

— Saia da minha casa... Agora.

Hoï hesitou. A ideia de ter ido até ali em vão não o agradou. No entanto, ele ainda tinha algumas cartas na manga. De um grande bolso interno do casaco, ele tirou uma caixa de música ricamente decorada. Ainda de joelhos, segurou-a à sua frente:

— Dr. Raichi, você é um verdadeiro herói! Foi você quem acabou com os saiyajins que oprimiam o universo! Tapion também é um herói! Ele merece ser libertado!

As palavras de Hoï, ao que tudo indicava, pareciam ter tido o efeito desejado. Embora em silêncio, Raichi estava pensativo. Ele virou ligeiramente o pescoço, encarando o visitante e observando o objeto que ele segurava na mão.

"Eu, um herói? Não sou nada além de um fantasma vingativo..."

Mesmo não sendo de sua natureza, Dr. Raichi foi tentado pelo desafio. Já se passavam anos desde que ele havia se isolado naquele lugar, um período em que ele não havia realizado nada significativo. Talvez fosse hora de mudar isso.

O cientista trabalhou por vários dias em busca de uma maneira de abrir a caixa misteriosa. Esse novo desafio revigorou-o, mergulhando-o de volta em fórmulas matemáticas complexas, operações intricadas e diagramas de várias páginas... Finalmente, ele criou um sistema aparentemente simples. Colocou a caixa de música em uma mesa vazia, que então a ergueu. Ao acionar um interruptor, um gerador de ondas enviou as pulsações apropriadas para a caixa. E então, com um clique repentino, a caixa foi destrancada. A compreensão científica de Raichi parecia ter superado a magia mística da caixa, algo que Hoï uma vez considerou inconcebível. Mas ele estava feliz em admitir que estava errado.

Agora que a caixa estava aberta, ela começou a tocar uma música por conta própria. Raichi permaneceu atento, enquanto Hoï mal conseguia conter seu êxtase. A caixa se abriu gradualmente, com a altura da melodia acompanhando o movimento de abertura.

De repente, uma rajada de vento saiu de dentro da caixa e atingiu os dois. Um tornado violento se formou acima da mesma, enquanto a melodia continuava a tocar, a qual agora parecia ecoar de dentro da fumaça em vez da própria caixa de música. Gradualmente, o tornado assumiu uma forma mais humana.

"Uma energia poderosa está tentando escapar..." concluiu Raichi, pensativo.

À medida que a fumaça se dissipava, ficava mais claro que a música estava sendo tocada pelo humanoide revelado no meio da ventania. Era o som de sua ocarina, que finalmente cessou à medida que a situação normalizava. Um homem de orelhas pontudas, com uma espada pendurada nas costas, pousou no chão, e a fumaça cessou, assim como a ventania...

O homem olhou para Hoï e depois para Raichi. Por fim, dirigiu-se a este último:

— Por que você me libertou?

Seu tom soou mais como uma reprimenda do que um agradecimento. Hoï apenas riu.

— Você não está feliz por ter sido liberto de sua prisão?

— Você não deveria ter feito isso! — gritou o jovem Tapion.

— Qual é o problema, garoto? — perguntou Raichi.

O cientista não notou o sorriso malicioso de Hoï, mas percebeu facilmente sua inquietação. Quando Hoï fez sua tentativa de fuga, uma porta automática surgiu do nada e bloqueou a única saída da grande sala.

— Então, realmente havia uma porta! — disse Hoï, diante da parede que bloqueava seu caminho.

— Você não vai a lugar algum... Vamos, explique-se. Estou esperando. — Raichi disse, ainda de costas e com um tom calmo.

— Ah, bem... Não há necessidade de tanta pressa... — respondeu o mago Hoï, recuperando o sorriso. — Você logo vai descobrir por si mesmo!

Uma aura envolveu o corpo do mago, concentrando-se acima dele. Sua aparência era semelhante àquela que tinha saído da caixa de música.

— Agradeço por toda a sua ajuda! Agora, adeus! — disse Hoï.

A aura assumiu uma forma monstruosa que Tapion reconheceu imediatamente.

— É a metade inferior de Hildegan! — exclamou Tapion. — Mas então, Minoshia... Você o matou!

Raichi permaneceu imperturbável. Até que reunisse todos os fatos sobre o que estava acontecendo, ele não pretendia reagir. Enquanto o sorriso de Hoï parecia crescer, Tapion levou sua ocarina à boca, esperando ser capaz de reverter a situação. De repente, sons de alarme começaram a ecoar pelo laboratório.

— Um grande poder aqui, no laboratório? — disse Raichi, finalmente perdendo sua fachada de indiferença

Um par de pernas gigantes e uma cauda afiada surgiram dentro do complexo, e não demorou muito para que começassem a destruir parte do local. Se aquilo era apenas metade do poder da criatura, era óbvio que ela possuía um imenso poder.

Por sua vez, Tapion já havia começado a tocar sua melodia novamente.

— Eu tenho que detê-lo a todo custo! — exclamou Tapion.

A metade inferior de Hildegan chicoteou o ar e partiu o chão em dois com sua cauda. Grandes pedaços de rocha e metal foram lançados pelo ar e caíram sobre Raichi e Tapion. Tapion teve sua melodia interrompida, ficando preso sob os escombros. Raichi, por outro lado, se protegeu com um escudo poderoso que o envolveu, protegendo-o de qualquer dano.No entanto, seu centro de pesquisas continuava a ser devastado.

— Você está destruindo meu laboratório... Sua eliminação se faz necessária! Levantem-se, meus guerreiros fantasmas! — exclamou Raichi.

— Sim, Mestre Raichi. — responderam várias vozes simultaneamente.

Diversos humanóides se materializaram próximos a Raichi.

— Quais são suas ordens? — perguntaram os homens.

A aparência das figuras era facilmente distinguível.

— S-S-Saiyajins? Mas você os matou! — exclamou Hoï, surpreso.

— E agora seus fantasmas são meus servos... Assim como você também será! Cuide dele! — ordenou Raichi.

— Sim! — respondeu um dos fantasmas, conhecido em vida como Kakarotto.

Ele se moveu rapidamente, aparecendo a um metro de distância do mago, com a mão estendida em sua direção.

— Acabou... — disse Kakarotto, sorrindo.

— Fale por você! — provocou o mago.

De repente, Kakarotto sentiu algo perfurando seu corpo. Não era uma dor intensa, mas sim uma sensação desagradável de formigamento. Olhando para baixo, ele notou algo afiado saindo de seu abdômen.

— Mas, o quê...? — Kakarotto virou a cabeça, percebendo que havia sido perfurado pela cauda do monstro. E, em um instante, ele desapareceu.

— Cretino inútil... Seu primeiro passo deveria ter sido se livrar da criatura — disse Hanasia, percebendo rapidamente que as pernas estavam protegendo o velho mago e atuando como seu guardião, mesmo que a destruição desenfreada não deixasse isso claro. Seguindo esse raciocínio, todos os outros fantasmas avançaram contra a criatura.

— É apenas um animal grande e estúpido! — gritou um deles, lançando um ataque de energia.

— Tome isso! — acrescentou outro fantasma, fazendo o mesmo.

O monstro não teve tempo para se esquivar e foi atingido pela totalidade da explosão.

Enquanto tudo isso acontecia, os escombros sobre Tapion se tornavam cada vez mais pesados, sua força gradualmente deixando seu corpo.

— Foi fácil... — Hanasia suspirou, aproximando-se na intenção de libertar o músico.

— Eu não teria tanta certeza... — respondeu Raichi.

Mesmo como fantasmas, os saiyajins permaneciam extremamente confiantes em si mesmos...

Hanasia encarou a fumaça deixada pela explosão, que já começava a se dissipar, em meio a esta a parte inferior da criatura já preparava um outro golpe com a cauda.

— Desvie! Idiota! — Hanasia gritou para uma de suas companheiras.

Mas já era tarde demais, o fantasma foi partido ao meio antes mesmo que pudesse reagir.

— Ele é rápido! — disse outro fantasma, surpreso.

— Ele pode nos matar com um único golpe! — comentou outro, carregando uma expressão similar.

Enquanto a confusão se desenrolava, Hoï aproveitou para se afastar lentamente, rindo enquanto o fazia:

— Brinquem com minha criatura enquanto eu...

No entanto, antes que pudesse terminar sua frase, ele foi abruptamente interrompido por um dos saiyajins que estava atrás dele, com longos cabelos, sendo essa a sua característica marcante.

— Você não irá a lugar nenhum... — disse o saiyajin, interrompendo Hoï.

Desesperado, Hoï suplicou sem sequer ter a chance de se virar:

— Es-Espere...

Ao contrário do que se esperaria, o rosto do homem tinha uma expressão amigável.

— São ordens do mestre.

Sua expressão amigável desapareceu e Raditz reduziu Hoï a cinzas com um poderoso ataque de energia. Enquanto verificava se não havia sobrado nada, Raditz notou alguém passar por ele e atingir violentamente o chão. Era um de seus "amigos" fantasmas. Após lançar um insulto, o fantasma desapareceu.

— Haha! Quem é o fracote agora? — riu o irmão de Kakarotto, incapaz de conter sua provocação.

— Fique atento, Raditz — disse sua mãe. — Essa criatura é muito forte! Três de nós já morreram.

— É mesmo?

Enquanto isso, um pouco distante de Hanasia, Tapion lutava para alcançar sua ocarina, mas Raichi se interpôs entre ele e o instrumento.

— Qual é sua ligação com essa criatura, garoto? — perguntou Raichi.

— Devolva minha ocarina!

— Responda à minha pergunta...

— A outra metade está... Dentro de mim...

Raichi virou-se. A metade inferior de Hildegan não estava longe, ocupada com seus guerreiros fantasmas. Portanto, a outra metade deveria ser a parte superior do corpo da criatura.

— Interessante... — murmurou Raichi.

Nesse momento, Raichi percebeu as memórias de Hoï, que se juntaram às fileiras de seus escravos fantasmas, sendo a peça que faltava para ele completar todo esse quebra-cabeça.

Desenhado por:

BK-81       64 65

Kibasennin      

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Descanse em paz, Toriyama-sensei

[img][img]Akira Toriyama partiu deste plano. Nosso trabalho não seria nada sem ele, e vamos continuar tentando honrá-lo através de nossas páginas. 'Desenhar mangá é divertido', como você diria, mas hoje é um dia triste. Descanse em paz, mestre.

Neste domingo, a página de DBM será substituída por uma homenagem ao mesmo.

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