DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118
[Chapter Cover]
Parte 21, Capítulo 103.

Capítulo 103

Traduzido por Virgílio212


Vinte minutos haviam se passado e Vegetto ainda não tinha voltado. Ninguém havia detectado um único sinal de vida dele. O Universo 16 estava ficando impaciente. E se ele nunca mais voltasse? Será que realmente existia algo capaz de prender o invencível Vegetto indefinidamente? Da forma que tudo aconteceu até agora, até mesmo derrotá-lo? Apesar do quão improvável a ideia parecia uma hora atrás, quanto mais tempo passava, mais a ideia germinava na mente dos participantes do Universo 16.

Tomada pela ansiedade, Bra batia um dos pés de forma rítmica, seus braços cruzados sob o peito e seu rosto carregando uma expressão séria, mas incapaz de conter a mioclonia de sua sobrancelha devido a sua inquietude. Buu, do Universo 4, parecia saber muito mais do que ele tinha dito a ela... XXI também não aparentou ser alguém fácil de se interagir com. Esperar era realmente a única solução nessa situação? Se ela ao menos soubesse onde ele está, ela mesma iria lá buscá-lo!

Por enquanto, ao menos, a paciência seria sua melhor e única opção, assim como Gohan e Piccolo instruíram-na... Ela só precisava esperar um pouco mais.

Em contraste, no Universo 18, o clima estava bem mais leve, alguns pareciam até um pouco desinteressados em relação a todos os eventos prévios.

— Ei, crianças, vocês estão prontos para a luta de vocês? — Son Goku perguntou a seu filho, Goten, que estava logo ao lado dele.

— Hein? Já é a nossa vez? Mas o Trunks tá ocupado flertando com umas meninas da plateia! — ele respondeu, em pânico.

— Então é melhor você se apressar e se reunir com ele antes que a luta de vocês seja anunciada, idiota! — quase gritando, a voz de Piccolo ainda estava meio trêmula. O namekuseijin ainda se encontrava meio desconcertado pela revelação que seu antigo rival, e agora amigo, Son Goku, havia lhe feito sobre Arale.

Nas arquibancadas, Trunks se esforçava ao máximo como sedutor diante de uma bela humanoide de cabelos loiros. Suas feições eram quase indistinguíveis das de um humano comum, exceto por suas orelhas redondas e ocas, e por suas duas antenas com olhos nas pontas, que lhe proporcionavam uma visão panorâmica de trezentos e sessenta graus. Diante dos avanços do rapaz, ela parecia em transe, incapaz de desviar seus olhos dele:

— Sim, eu sou um dos participantes. — disse o rapaz sorrindo, esperando que a informação lhe desse alguns pontos extras.

— Oh, eu sei! Adorei sua luta! Você parecia tão forte com sua espada!

O sorriso de Trunks se desfez. Uma espada...? Não era algo que ele se lembrava de ter usado muitas vezes em sua vida... Entendendo o recado, ele baixou a cabeça e, suspirando, disse:

— Eh... Não, esse seria o outro eu.

— Ah, é mesmo? — comentou timidamente a jovem, visivelmente desapontada. — Então saia logo daí! — ela subitamente gritou, seu cabelo aos poucos adquirindo uma coloração avermelhada e uma aparência espetada, seus dentes se alongando em pontas afiadas enquanto seus braços eram preenchidos por formatos semelhantes, tão letais quanto. Era como um verdadeiro filme de terror!

Goten, que acabara de encontrar seu amigo, rapidamente o afastou dali. Segurando-o pelo braço, o tirou da presença da mulher desiludida e agora zangada, que aparentava ter perdido completamente a calma. Os dois tinham pouco tempo para se fundir. A qualquer segundo, seriam chamados ao ringue...

Na torre de controle, os vargas finalizavam as últimas verificações:

— Tudo parece em ordem com o ringue... Ele não só retornou ao seu local original, como também não detectamos nenhuma falha nos sistemas de gravidade. Podemos prosseguir.

O anfitrião varga olhou para um namekuseijin que assentiu, dando-lhe sua aprovação. Ligando o microfone, ele disse:

— E agora, temos Gotenks do Universo 18 contra Nekomajin do Universo 2!

Enquanto Nekomajin voava em direção ao ringue, Goten e Trunks, ainda nos corredores da arena, verificavam uma última vez se não tinha ninguém próximo a eles... A barra estava limpa. Ninguém à vista!

— Fuuu... são, ha!

Um feixe de luz irrompeu das duas figuras quando a ponta de seus dedos se encontraram, envolvendo-as numa aura luminosa que as fundiu em um único ser. Determinado a não desperdiçar um segundo sequer, essa nova entidade desapareceu do corredor onde estava e, em um único instante, reapareceu no ringue com uma aterrisagem um pouco bruta.

— Ta-ta-ta-da! — sibilou Gotenks, fragmentando várias pedras cinzas do ringue devido à velocidade de seu impacto. — Oh, Super Gotenks! Mas por que o ringue quebrou sob seus pés? — ele questionou a si mesmo, assumindo uma pose frequentemente associada a fãs entusiasmados hipnotizados por seus ídolos: mãos unidas, corpo ligeiramente inclinado para frente e estrelas nos olhos... Não, espera! Ele tinha estrelas nos olhos, literalmente!

A super velocidade do guerreiro, somada ao fenômeno da persistência retiniana, gerou a ilusão da presença de dois Gotenks ao mesmo tempo: um tinha parte do cabelo preto com os lados de cor roxa, e o outro possuía cabelo dourado e fazia questão de se pavonear como vencedor, com a mão erguida bem acima de sua cabeça em um sinal de vitória.

— Ha ha ha! É porque...

Formando um sinal de positivo com a mão e apontando para si mesmo, ele assumiu uma postura que muitos chamariam de exagerada:

— Mesmo um ringue de 100G não é nada perto do grande Gotenks!

Nos espaços designados para os universos 16 e 18, Gohan comentou:

— Não acredito que exista uma relação direta entre solidez e gravidade, vejamos...

— Em outras palavras, ele quer dizer que o cabeção de vocês é muito pesado! — retrucou Bra do Universo 16, rangendo os dentes. — Então, vocês conseguem ver agora o quão idiotas ficam quando estão fundidos? — ela continuou, voltando-se agora para Goten e Trunks de seu universo, sua linguagem corporal indicando que ela pretendia fazer mais do que apenas chamar a atenção de ambos.

Goten, na frente da dupla, recuou enquanto protegia-se com os braços. Atrás dele, Trunks encolheu-se um pouco e disse, corajosamente:

— Eh... na verdade, eu acho que ele está indo muito bem...

A atenção dela retornou para o ringue. A fusão tinha seus dois punhos cerrados e apontados para o ar, seu olhar direcionado para a vastidão do espaço.

"Ha ha ha! Quanta classe! Eu venho treinando com os DVDs do Mr. Satan!" pensou Gotenks com orgulho, mantendo a pose por alguns segundos de forma a entreter os espectadores.

— Que vergonha, tudo o que acontece quando eles se fundem... é que, de alguma forma, surge alguém ainda mais idiota!

Bra, do Universo 16, voltou-se para a fonte da voz, que era similar à sua, encontrando uma garota cuja aparência ela conhecia muito bem — não podendo dizer o mesmo da pessoa em si. Tratava-se de sua contraparte do Universo 18.

— Ei... o que você está fazendo aqui?!

— Não é aqui que fica o clube para falarmos mal do Gotenks? — ela disse, sorrindo. — De volta em meu universo, Goku sempre arranja alguma desculpa para as bobagens dele, isso me tira do sério...

— Bem, é verdade que...

Chegando logo atrás de sua filha, Vegeta do Universo 18 disse:

— É aqui que estão falando mal do Gotenks?

— Não, isso aqui não é nenhum tipo de clube! — gritou Son Bra, exasperada.

— Vocês também estão de saco cheio Gotenks? — de repente interveio Buu do Universo 4, que por sua vez tinha vindo visitar o espaço do Universo 16.

— Mas... eu só posso estar delirando... — Bra respirou fundo.

No espaço designado ao Universo 18 restavam apenas Gohan e Piccolo que, mesmo sem criticar, não possuíam elogios a performance de Gotenks, Goku, por sua vez, parecia o único com alguma simpatia pelo guerreiro, isso até que uma pequena figura se juntou a eles:

— É aqui que estão falando bem do Gotenks? Eu realmente gosto deste carinha!

Gohan, sempre o mais sábio, reconheceu-o: seu nome, era Akira Toriyama.

De volta ao ringue, Gotenks manteve sua pose. Deleitando-se com os aplausos e a empolgação da plateia, que o ovacionava, gritando seu nome em uníssono. Pelo menos, era o que ele imaginava estar ouvindo. A realidade, ao contrário da sua percepção, era que em meio à confusão dos gritos da plateia, a maioria dos comentários o incentivavam a começar a luta o quanto antes.

Após alguns momentos, ele abaixou os braços e virou-se, movendo-se com certa classe e mantendo-se o mais sério possível. Tudo fazia parte do lado mais maduro que ele pretendia encarnar neste combate. No entanto, ao ver seu adversário, sua expressão, e por consequência toda a sua performance ensaiada, logo foram perdidas. Seu oponente não estava muito distante de si: tratava-se de um gato adormecido, com pelo azulado, encolhido como uma bola e com sua cauda circundando-o. Ele roncava, ou melhor, ronronava.

— Ei! A luta já começou! — não gostando muito de ser ignorado, Gotenks gritou, irritado.

Que ele poderia tê-lo atacado precocemente e conquistado uma vitória fácil, ele considerava mais que certeza. Entretanto, ele estava incomodado que seu oponente não apresentava nenhum tipo de interesse em sua entrada ensaiada. E, como tal, ele demonstraria a ele sua fúria, mas sem usufruir de golpes baixos — como atacar alguém dormindo, por exemplo.

O gato se pôs de pé enquanto bocejava, espreguiçando-se antes de voltar sua atenção para Gotenks:

— Você estava me deixando com tanto tédio que comecei a meditar.

— Você não estava meditando! — gritou o guerreiro fundido novamente, desistindo de vez da ideia de esperar por seu oponente. — Sinta a minha fúria! — ele disse, acertando Nekomajin com um gancho que o mandou bem alto no céu.

Bem acima do ringue, Gotenks reapareceu atrás do gato para acertá-lo novamente, aproveitando-se do fato de que este ainda não havia se recuperado do primeiro golpe. Seu soco o lançou com força contra a superfície acinzentada do ringue.

Gotenks, com um sorriso orguhloso em seu rosto, pousou de costas para a cratera fumegante.

— Poxa, você é bem forte... — disse uma voz atrás dele.

Virando-se para trás, ele viu Nekomajin emergindo da cratera sem apresentar qualquer dificuldade ou ferimento.

— Mas eu sei como te derrotar! Eu também vou usar a fusão! — declarou a criatura, apontando para si com o polegar e exibindo um largo sorriso.

— Hã?

Gotenks ficou surpreso. Ele não conhecia muitas pessoas capazes de se fundir! Além dos namekuseijins como Piccolo, ele havia sido informado sobre a existência de Vegetto, a quem ele nunca tinha visto até ontem, mas fora isso, Goten e Trunks eram os únicos capazes de realizar tal feito... E, acima de tudo... Com quem Nekomajin pretendia se fundir? Nesse ponto, ele já tinha começado a fazer a dança metamorou... sozinho no ringue!!

— Mas... Com quem você vai se fundir? Uma mosca? — Gotenks perguntou, desconsertado.

*pum

"Ele acabou de peidar? Ele está zombando de mim?!"

— Ha!

Gotenks havia sido passado para trás! Ele até havia pensado em intervir para evitar que essa suposta fusão acontecesse, por precaução, mas esse peido acabou pegando-o desprevenido e o deixando desconcertado por tempo o suficiente para permitir que o gato terminasse a dança.

Ele havia sido feito de idiota! E, ainda por cima, o resultado da tal fusão estava agora bem a sua frente!

— O que é que...?

Nekomajin havia perdido a metade direita de todo o corpo. Ele se apoiava em uma única perna, seu punho esquerdo cerrado. Uma aura forte rodeava-o, raios percorriam pelo que restava de seu corpo. A forma precisa e vertical que seu corpo tinha sido divido, era impossível...!

Ha ha ha! Eu sou 50% muito mais poderoso! — Nekomajin disse com um meio sorriso...

Seu olhar agora claramente passava um ar de confiança, tanto em sua vitória quanto em suas novas habilidades. Sua confiança aparentava estar 50% maior.

E então, ele atacou.

Surpreso, Gotenks recebeu um golpe do punho de seu adversário em cheio no rosto, mas, contrariando suas expectativas, os ataques não pararam por aí. Nekomajin, em sequência, moveu-se como se pretendesse atacar com seu punho direito... Apenas para perceber que não o tinha mais! Subitamente e de forma amadora, ele parou de se mover bem à frente de seu oponente.

Gotenks deu um passo para trás e cerrou os dentes, esse movimento era tanto por preocupação por conta de seu adversário quanto por preparação. Quando Nekomajin pousou no ringue com seu único pé restante, ele pareceu cambalear, perdendo o equilíbrio. Aproveitando a oportunidade, a verdadeira fusão, resultado do uso correto da dança metamoru, atacou. O ar por onde seu pé viajou foi cortado e seu chute, um golpe violento, atingiu o agora meio gato nas costas, jogando-o para o lado. Gotenks manteve a pressão e continuou a acertá-lo repetidamente, mas, quando decidiu finalizar a sequência com uma última joelhada, Nekomajin desapareceu...

Apenas para reaparecer atrás de Gotenks. Dando-lhe uma cabeçada, seu golpe jogou-o de volta ao ringue. Este se levantou imediatamente, mas Nekomajin já estava sobre ele. Uma troca de golpes se seguiu e, apesar do desaparecimento de metade de seu corpo, Nekomajin parecia ter a vantagem.

"Merda! O que diabos é esse cara?"

Após mais alguns segundos, os dois guerreiros se separaram, afastando-se alguns metros um do outro. Gotenks adotou uma posição defensiva. Nekomajin bufou, aparentando confiança. Metade dele parecia preparar algo, anunciando:

— Agora você vai experimentar o meu...

Ele subitamente parou, restando apenas o silêncio. Gotenks se viu esperando pelo o que viria a seguir. Mas, acabou não sendo o que ele estava esperando:

— Oh não! Eu sou destro! Eu não posso lançar meu nekohameha assim!

"Eu... só posso estar delirando." pensou Gotenks, sem saber como reagir.

— Bem, esse é o fim para fusão...

De repente, aparentemente por escolha própria, a "fusão" se desfez, fazendo com que Nekomajin recuperasse todo o seu corpo e, em especial, seu braço direito favorito.

— Tudo isso para nada? — Gotenks disse, furioso. — Sua fusão foi uma visão absurda e repugnante! Agora é minha vez!

A paciência de Gotenks tinha chegado ao limite. Antes que pudesse ser surpreendido outra vez, ele iria atacar. Visivelmente alterado, ele retirou da parte de trás de sua faixa um objeto que manteve em sua mão. Se tratava de uma cápsula que ele ativou no seguindo seguinte. Não precisando jogá-la para longe ele manteve-a em sua mão, a explosão resultante da ativação foi muito pequena e relativamente silenciosa. A fumaça se dispersou da palma da mão de Gotenks para revelar o objeto que ela continha: um minúsculo cilindro preto com uma pequena corrente acoplada a um chaveiro.

Nekomajin, surpreso e em guarda, perguntou:

— O que é isso... um chaveiro?

— Exato! Mas não é só um chaveiro comum!

Baixando os braços, e por consequência sua guarda, o gato azul perguntou novamente:

— Mas... por que você o guardou em uma cápsula sendo que ele é ainda menor que a própria?

— Por conta do espetáculo! E isso é só a abertura do show! Você está acabado, Nekomajin! — ele finalmente disse, apontando o chaveiro para o gato, que estava cinco metros à frente dele.

Um pequeno clique foi ouvido. Gotenks apertou um pequeno botão contido no chaveiro. Um ponto vermelho apareceu na frente do gato a apenas cinquenta centímetros de seus pés. Ele olhou para o pequeno e imóvel ponto redondo.

— É um laser? E daí?

Gotenks balançou um pouco o braço e... Sem perder o contato visual por sequer um único segundo, Nekomajin começou a seguir o ponto em movimento com os olhos.

Gotenks aos poucos aumentou a intensidade de seus movimentos. E Nekomajin se viu obrigado a começar virar a cabeça para não perder de vista o ponto vermelho. A mente do felino estava em conflito. Então seu oponente conhecia seu ponto fraco? Ou era tudo apenas uma coincidência? De qualquer forma, ele sabia mais do que ninguém o quão difícil era resistir a este ataque. Ele se viu obrigado a batalhar contra os seus próprios instintos animais!

"Eu não vou ceder!" ele pensou para si mesmo.

Mas, no final, nem mesmo ele foi capaz de resistir!

Soltando um miado, ele saltou com suas garras apostas na direção do ponto luminoso. Sendo incapaz de agarrá-lo. Afinal, ele continuou se movendo! Nekomajin manteve-se tentando. De novo e de novo, por longos minutos, até que ele ficou sem fôlego.

"Finalmente! Eu estava começando a cansar meu braço!" pensou Gotenks.

— Isso ai! Todas as peças estão se encaixando! E, agora, para o gran finale...

Ele respirou fundo e exalou várias vezes, liberando um vapor branco de sua boca, que lentamente tomou a forma de figuras muito similares a ele mesmo.

— Super Chibi Ghost Kamize Deadly Attack!

Os pequenos fantasmas não tinham pernas. Todos tinham a cabeça de Gotenks, eram seis no total, todos pequenos, e cada um fez caretas para Nekomajin, que, ainda sem fôlego, declarou:

— Então...?

Gotenks sorriu. Ele acabara de ter uma ideia cósmica excepcional!

Atacar! — ele disse, permitindo que um de seus fantasmas avançasse em direção ao felino, mais afrente no ringue.

O fantasma passou direto pelo gato azul que apenas o encarou, com as mãos nos quadris. O fantasma fez um retorno, soltando pequenos gritos estridentes enquanto o fazia. E, então, ele repetiu isso de novo e de novo... A cada vez que passava por Nekomajin, a mente do gato entrava em um conflito cada vez maior.

Então seu oponente realmente conhecia seu ponto fraco? Ou se tratava apenas de outra coincidência? De qualquer forma, ele manteve-se resistindo as provocações da melhor forma possível. Outra vez se vendo lutando contra seu próprio instinto animal! Ele não só desejava resistir, ele precisava!

— A mesma técnica não funcionará duas vezes! — ele declarou, começando a suar. — Estou certo disso! A mesma técnica não vai funcionar... A mesma técnica... A...

Ele atingiu seu limite. Saltando com as garras expostas, acompanhado de um miado, se ele jogou sobre o fantasma que não foi capaz de evitá-lo. A mordida foi poderosa, o fantasma aparentou sentir muita dor antes de explodir segundos depois.

— Boa! — Gotenks disse, fazendo um sinal de vitória com a mão. — Acabem com ele! — ele então ordenou para seus outros fantasmas.

Todos avançaram e explodiram, assim como o último. A cada explosão, ouvía-se distantes miados de dor.

Gotenks riu, sentindo-se orgulhoso pela vitória. Enquanto ele comemorava com um animado "Eu ganhei!", ele sentiu duas mãos, ou melhor, duas patas pousarem em seus ombros...

— Parabéns, meu amigo! — disse uma figura à sua direita.

— Você é realmente muito forte! — disse o outro, à sua esquerda.

Gotenks olhou para eles, confuso. Eram cópias de Nekomajin, mas todas brancas e sem pernas...

— Ué... E vocês são...

— Nós somos os Super Gatos Fantasmas Mágicos Desues Suicidas do Vento!

— Ah... E vocês não explodem?

— Verdade! A gente tinha esquecido! — um deles respondeu.

A enorme explosão que se seguiu pulverizou boa parte do ringue e deixou três quartos dos espectadores atordoados.

Diante da incapacidade de raciocínio lógico em combate e da simplicidade com que Gotenks se deixou enganar, sua meia-irmã de outro universo não conteve seus insultos:

— Vocês são completos idiotas! — Bra do Universo 16 gritou com Trunks e Goten, chutando ambos.

— Mas não somos nós! — Goten se defendeu, esquivando-se dos golpes.

— Podem até não ser vocês, mas são cópias idênticas de vocês de outro universo!

— Sinceramente, — acrescentou Bra do Universo 18, demonstrando aprovação pela retaliação de sua contraparte. — todos vocês são idênticos.

"Já não sei nem diferenciar qual deles é meu filho... Não é algo do qual eu me orgulho..." pensou Vegeta.

"Eu os absorvi para ganhar poder, eu os absorvi, eu... argh! Era realmente o ponto crítico para que tudo desse errado! Fiz muito bem em ter absorvido Piccolo ao mesmo tempo!" pensou Buu.

No ringue, Gotenks parecia estar em uma situação terrível. Metade de seu corpo estava enterrado no ringue, apenas suas pernas estavam para fora.

— Ha ha ha! É o fim para você! — disse Nekomajin, que não parecia ter sofrido nem mesmo um arranhão pelas explosões que caíram sobre ele.

Nos espaços abaixo, especificamente no Universo 2, um jovem de cabelos compridos e aparência selvagem fazia apostas com os outros membros de seu universo enquanto os vargas iniciavam a contagem regressiva.

— Dez mil em Nekomajin! — Senbei Norimaki disse, entregando o dinheiro.

— Aposto vinte mil contra o Gotenks!

— E eu cinco mil no Nekomajin!

Todos estavam apostando no felino. De fato, era uma aposta segura.

— E então, todos já apostaram? — perguntou o gato interessado de cima do ringue.

— Sim! — disse a criança, olhando avidamente para o dinheiro que segurava em suas pequenas mãos.

Atrás dele, os apostadores pareciam hesitar. O que eles queriam dizer com isso? Mas, de qualquer modo, faltavam apenas dez segundos para a vitória de Nekomajin. E mesmo que Gotenks se levantasse antes, ele seria derrotado, estava claro!

— Então... eu desisto. — disse o gato azul subitamente.

— Isso é uma farsa total! — gritaram os apostadores desiludidos, vendo Nekomajin retornar ao seu espaço.

— A vitória vai para Gotenks do Universo 18! — declarou o anfitrião varga através dos alto-falantes.

Gotenks fez um esforço para se levantar, coberto de feridas. Forçando um fraco sorriso, ele estendeu a mão para fazer novamente o mesmo sinal de vitória.

— Eu sou invencível!

— Mas que ladainha! — declararam ambas as Bras, do Universo 16 e 18, em uníssono. — Você demorou mais de um minuto para se levantar! Isso não é uma vitória! Você é tudo, menos invencível! Idiota!

Gotenks pareceu surpreso com esse comentário. Pela primeira vez em sua existência, sua expressão indicava que ele tinha entendido algo.

No Universo 2, alguns ameaçavam dar uma surra no garoto que estava acompanhando Nekomajin se ele não devolvesse o dinheiro da aposta fraudulenta. Ayla, a selvagem de tempos antigos, que acompanhava Chrono, Magus, Lucca e Robo, brandiu sua clava. Ela avançou com passos determinados em direção ao felino traiçoeiro, decidida a partir seu crânio.

Senbei Norimaki também não estava feliz. E para reaver seu dinheiro, ele tinha uma solução simples: seu cronômetro! Um objeto feito por ele que, uma vez ativado, permitia-o parar o tempo! Com isso, bastava ele se aproximar do rapaz, pegar o dinheiro, ir se esconder e fazer o tempo voltar ao seu curso normal.

Enquanto a criança olhava para o dinheiro com um sorriso orgulhoso, o doutor, desejando pegá-lo desprevenido, assumiu sua característica expressão boba. Ele ativou o relógio antes de se aproximar dos bolsos da criança. Estranhamente, seu plano não parecia funcionar, pois ele jurou ter visto o menino puxar um cronômetro idêntico ao seu de trás de suas costas. E no momento seguinte, sua própria mão tocou algo macio. Esse "algo" pertencia à irrepreensível plasticidade da bela e selvagem Ayla, que o encarava com um olhar completamente confuso. Ela o encarou sem entender muito da situação, a expressão dele dividida entre sentimentos de medo e prazer.

Após um breve momento em que ninguém se moveu ou mesmo entendeu completamente o que realmente havia acontecido, uma gota de suor escorreu pela têmpora de Ayla... que gritou com ódio e atingiu o pervertido com seu porrete. A criança riu. O astuto garoto sabia sobre o cronômetro! Ele o roubou e o substituiu por um falso!

Assim que o dinheiro foi entregue a Nekomajin, o menino devolveu o objeto a Senbei, que passou a mão no topo de sua cabeça. A loira que havia apostado os vinte mil então se aproximou:

— Você precisa devolver o dinheiro. É desonesto o que você fez. Seus pais não te ensinaram a não fazer essas coisas?

— Eu não tenho pais. — disse o garoto.

— Ah! Eu sinto muito!... Uma pobre criança abandonada como você, talvez eles tenham morrido...

— Nada disso. Eu simplesmente não tenho pais. O autor ainda não me deu nenhum.

— Como assim? — questionou Marle. — Certo, vou acabar com esse absurdo! Devolva o que é nosso, ou vamos todos bater em você!

— Bem, — disse Lucca. — você não pode bater em uma criança!

— Não vou... Eu disse "nós". Tenho certeza de que alguém aqui pode lidar com isso. Ei, Beelzebub! É muito ruim bater em crianças. Você se atreve a fazer isso, ou você não passa de um bom menino?

— Que manipuladora! — disse o sapo gigante pertencente a este grupo, impressionado com a situação.

— Ha ha ha! — Beelzebub respondeu. — Vocês são todos idiotas por terem participado dessa aposta boba! Parabéns a todos.

Um guerreiro da Patrulha Galáctica chamado Jaco apareceu do nada, como se estivesse ali o tempo todo.

Já que todos perdemos, talvez devêssemos ir para casa? — ele sugeriu.

Beelzebub concordou imediatamente:

— Sim, eles levam tudo isso muito a sério por aqui!

— Isso fará com que eu tenha menos personagens para desenhar e menos diálogos para administrar, quem sabe assim eles fiquem menos estúpidos. — declarou Toriyama.

Um guerreiro de cabelos azuis sussurrou para Shu, a criança que sabia invocar um dragão azul através de sua sombra:

— Ei, aquele... Tenho certeza, ele não estava conosco no início do torneio! — disse ele, referindo-se a Jaco.

— É... parece que ele apareceu do nada, e ninguém parece se importar com isso!

— É, parece que ele não existia quando este torneio começou e agora... ele simplesmente existe!

— Concordo. — Magus respondeu, não para o guerreiro ou para a criança, mas para o tal patrulheiro galáctico. — Vamos voltar. Eu procurei por elas na plateia, mas elas não estavam lá.

— Quem? — perguntaram meia dúzia de pessoas presentes no mesmo espaço.

— Sua irmã e mãe. — disse Robo o robô, ainda sob os efeitos da mamadeira de Arale.

Magus assentiu. Ao lado dele, Chrono parecia triste. Lucca, seu melhor amigo, o consolou:

— Tenho certeza de que os vargas vão encontrá-las. Mas, por enquanto, vamos voltar com os outros.

Dois minutos depois, uma das poucas invenções úteis criadas por Senbei, o Time Slipper (uma máquina do espaço-tempo que se parece com um despertador infantil), perguntou:

— Ok, todo mundo está aqui? Quem está faltando, por favor, levante a mão!

Como ninguém o fez, ele iniciou o procedimento de partida. Todos os personagens do Universo 2 se viram em uma espécie de tapete mágico, viajando por um túnel psicodélico em direção ao universo de onde vieram. Estavam todos lá? Não! Uma última personagem havia sido deixada para trás...

— Olá, hihi! Lutei para sair da cama esta manhã!

Era Mary Sue. Linda e graciosa (como sempre!), ela tinha acabado de sair do corredor dos apartamentos do Universo 2.

— Bem, onde está todo mundo?

Não havia mais nada nem ninguém nesse espaço. Até o varga encarregado desse universo já havia saído para tomar uma aspirina. Além disso, ninguém prestava mais atenção a esse espaço. Todos já estavam de olho no ringue que se reconstituía em preparação para a próxima luta.

Gotenks já havia retornado para um dos apartamentos de seu universo. Ele não deu nenhuma satisfação a seus amigos e familiares, que, no entanto, o parabenizaram por sua vitória. Quer dizer, a maior parte deles ao menos... Em meio a esse quarto silencioso, ele se encontrava completamente sozinho. E foi com esses pensamentos, com os dentes e os punhos cerrados, que a fusão se desfez, revelando dois jovens cabisbaixos. Ambos estavam pensando a mesma coisa.

Dentre aqueles que possuíam acesso à técnica de fusão metamoru, entre aqueles com a capacidade de se tornar um guerreir de poder extraordinário... Eles eram os grandes perdedores! O adversário deles tinha se mostrado superior. E, muito pior do que isso, ele havia insultado o incrível Gotenks, mesmo com metade de seu corpo faltando. Ele sobreviveu facilmente ao seu ataque mais poderoso, tão devastador que foi um dia capaz de ferir o próprio Majin Buu, vinte anos antes, quando eles eram menos fortes do que hoje!

Se Nekomajin não tivesse parado pelo dinheiro... teria sido o fim do torneio para eles! Gotenks sabia dos comentários que tinha sofrido, de Bra e Vegeta. Até mesmo do único comentário dito por Piccolo e outro que veio de Gohan. E o encorajamento de Son Goku, embora sincero, não foi capaz de levantar seu ânimo.

Gotenks passou para a terceira rodada sem nenhuma glória. Além disso, seu próximo oponente provavelmente seria Buu. Eles não foram capazes de eliminá-lo na época e hoje ele era ainda mais poderoso. Só existia um resultado para isso tudo.

Como derrotar Buu se Gotenks perdeu contra alguém completamente desconhecido e que, francamente, não parecia tão poderoso? Mesmo com duas ideias que funcionaram perfeitamente, eles não tinh am sido capazes de derrotar seu oponente.

E o que eles fariam contra Buu? Nenhum deles conseguia pensar em nada! Nada iria nem mesmo arranhá-lo! Nada, claro, exceto alguém como Vegetto!

— Vegetto! — Goten e Trunks dissem em uníssono, olhando um para o outro...

— Ele não tinha mencionado algo sobre uma técnica capaz de destruir Buu? — Trunks continuou enquanto Goten assentia.

— Temos que pedir ajuda a ele! — concluiu Goten. — Temos que ser capazes de derrotar Majin Buu!

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BK-81       64 65

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8 Março

Descanse em paz, Toriyama-sensei

[img][img]Akira Toriyama partiu deste plano. Nosso trabalho não seria nada sem ele, e vamos continuar tentando honrá-lo através de nossas páginas. 'Desenhar mangá é divertido', como você diria, mas hoje é um dia triste. Descanse em paz, mestre.

Neste domingo, a página de DBM será substituída por uma homenagem ao mesmo.

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