DB Multiverse

Dragon Ball Multiverse, o romance

Escrito por Loïc Solaris & Arctika

Adaptado por Virgílio212, Rafael & comunidade

Com muito mais detalhes, redescubra a história de DBM. Esta romantização é verificada por Salagir, ela também contém adições próprias, que não foram contadas no mangá, por isso é um verdadeiro anexo da HQ!

Este comic está em pausa. A continuação virá em breve...

Intro

Parte 0 :0
Parte 1 :12345

Round 1-1

Parte 2 :678910
Parte 3 :1112131415
Parte 4 :1617181920
Parte 5 :2122232425
Parte 6 :2627282930

Lunch

Parte 7 :3132333435

Round 1-2

Parte 8 :3637383940
Parte 9 :4142434445
Parte 10 :4647484950
Parte 11 :5152535455
Parte 12 :5657585960
Parte 13 :6162636465
Parte 14 :6667686970

Night 1

Parte 15 :7172737475
Parte 16 :7677787980
Parte 17 :8182838485
Parte 18 :8687888990

Round 2-1

Parte 19 :9192939495
Parte 20 :96979899100

Round 2-2

Parte 21 :101102103104105
Parte 22 :106107108109110
Parte 23 :111112113114115

Night 2

Parte 24 :116117118
[Chapter Cover]
Parte 12, Capítulo 60.

Capítulo 60

Traduzido por Virgílio212


A luta entre #16 do universo 12 e Eleim do universo 19 continuou, ambos ainda no ar. Ataques, defesas e contra-ataques rapidamente foram trocados entre os dois lutadores. Nenhum deles tinha qualquer vantagem real ainda. A armadura do guerreiro cibernético o tornava tão forte e fisicamente imponente quanto o androide criado por Gero. A luta entre os dois guerreiros chamou a atenção dos espectadores.

Depois de darem o mesmo golpe no rosto um ao outro, que fez com que ambos se distanciassem por alguns metros, Eleim viu uma abertura.

— Esta é a minha chance! — ele pensou enquanto o pequeno propulsor traseiro em sua armadura jogou-o em direção a #16, seu braço estendido para frente. Ele não só tocou o robô como também conseguiu empurrá-lo sem dificuldades para o ringue, fazendo-o cair no meio da cratera formada pela Waver Ball e pelo Hell's Flash. Graças à sua armadura e aos nanocomponentes circulando em seu sangue, Eleim rapidamente conseguiu socar o estômago de #16 antes de este contra-atacar, colocando então as duas mãos em suas costas. #16 imediatamente caiu no chão.

— A gravidade! Está aumentando cada vez mais! — notou #16, que não conseguia mais se levantar.

— Meu anti-G me permite flutuar, mas também aumentar a gravidade de tudo que toco. Você é meu prisioneiro! — informou o guerreiro espacial do universo 19.

— D... droga! — disse o ciborgue, procurando por uma saída.

Eleim, que sentia que se a luta se estendesse mais ele ira perder, porque afinal uma máquina não se cansa, queria acabar logo com isso. Ele gritou:

— Meu Ultra Waver vai derreter a máquina que você é!

O Ultra Waver era um ataque diferente do Ultra Waver Ball. Nas bases do Ultra Waver, ela era um raio de ondas de alta densidade acoplado a um bombardeio de partículas de fótons, uma espécie de mega micro-ondas elevado ao seu máximo. Eles queimavam ao extremo quaisquer que fossem os materiais, chegando a liquefazer e evaporar parcialmente qualquer material. Um ser vivo seria reduzido ao estado de vapor. A Ultra Waver Ball era simplesmente uma forma diferente e peculiar de diversos lança-chamas destrutivos.

#16 não encontrou uma solução. Apesar de sua força, ele não conseguia lutar contra esse sistema de gravidade, que parecia ficar cada vez mais forte. Seus brincos se arrancaram de suas orelhas e caíram de forma pesada sobre o ringue, como se pesassem vinte quilos. Sorrindo, ele disse:

— Desculpe... Trunks... espero que as Dragon Balls... tenham compaixão por um robô como eu.

— Não! Desista, não vale a pena! — gritou Trunks do espaço 12.

Ele estava começando a ficar com medo: Eleim realmente iria deletar o #16 daquele jeito? Ele só tinha que segurar por trinta segundos, e os vargas o declarariam o vencedor... pior: #16 havia mencionado as Dragon Balls, mas no passado, após o torneio de Cell, Shenlong não "ressuscitou" o androide... se Eleim destruísse # 16, este seria seu fim. Seria impossível reconstruí-lo depois disso...

Trunks estava com medo de perder seu amigo...

Desde que Bulma e Trunks apresentaram o #16 para o mundo, toda semana Bulma verificava se estava tudo bem com seu programa. Por meses, tudo estava indo normalmente. E, por meses, Trunks não hesitou em desvirtuar e menosprezar o ciborgue.

Uma manhã, enquanto #16 estava com Bulma na Capsule Corp., Trunks partiu para outra cidade para ajudar a construir um ou dois edifícios. Foi neste dia que Bulma recebeu um telefonema da central eléctrica da cidade:

— É um desastre! — um técnico disse a ela. — Devido a um vazamento, o reator está perdendo combustível! Se ele parar não teremos como reiniciá-lo por meses! É um desastre!

— Devemos consertar o vazamento então! — Bulma reagiu.

— Impossível, a radioatividade é extremamente alta! O único equipamento ainda em bom estado para nos proteger está em outra cidade, e não temos tempo para ir recuperá-lo! Tudo o que podemos fazer é esperar o reator desligar!

— Estamos ferrados, temos que evacuar a cidade. Se o reator continuar a operar, mas não tiver mais combustível, ele pode explodir! Ele deve ser interrompido imediatamente!

— Impossível! A temperatura do núcleo do reator está muito alta! Ninguém poderia sobreviver a isso!

— Eu poderia. — interrompeu #16, ao lado de Bulma.

Esta última olhou para ele. Ele estava certo: ele era o único que poderia fazer qualquer coisa. Mesmo Trunks provavelmente não conseguiria sobreviver... Bulma então tomou uma decisão que não teria agradado seu filho:

— Ok, vamos lá.

Em menos de cinco minutos, eles estavam lá: #16 havia carregado Bulma no ar, voando muito rápido. Desta vez, seu sorriso não era visto e ele parecia realmente sério. Ele entendia muito bem a gravidade da situação...

No local explicaram a situação a eles com mais detalhes: ele tinha que ir até ao coração do reator, encontrar o console e desligá-lo. Em seguida, o vazamento deveria ser reparado. Um técnico mostrou a Bulma e a #16 a localização de tudo em um mapa, que o androide memorizou sem dificuldade.

Mas no momento de cumprir sua missão, uma menina chamou o nome do androide. Este último se virou e a viu correndo em sua direção, chorando. Ela devia ter quatro ou cinco anos...

— O que você está fazendo aqui? Eu lhe disse para voltar para casa! — disse um dos técnicos presentes. Obviamente aquela era filha dele...

— Senhor robô. — ela disse quando parou em frente a #16 que se ajoelhou para ficar na altura dela. — Não devemos desligar o reator, caso contrário minha mãe no hospital continuará doente assim como muitas outras mães...

O pai não comentou nada. Ele não se mexeu. Ele não disse nada... provavelmente porque sabia que a melhor solução era salvar a cidade... mesmo que às custas de sua esposa...

Bulma também tentou pensar em algo, mas ela não tinha solução... eles não podiam manter o reator funcionando...

— Eu cuido disso, não se preocupe com sua mãe. — respondeu # 16, sorrindo. — Eu tenho uma ideia.

Ele se levantou, virando-se para Bulma:

— Posso alimentar o reator com minha energia. Trunks deve ser capaz de consertar o vazamento. Eu vou esperar por ele.

— Não, você não pode! Eu levaria uma hora para encontrá-lo e explicar toda a situação para ele! Quando ele voltar, você terá derretido e perdido toda a sua energia!

— Vou desativar o máximo possível de minhas funções para economizar energia. Não vamos perder nosso tempo. Se minha vida pode salvar outras pessoas, não hesite.

#16 caminhou imediatamente em direção à entrada da fábrica. Bulma ficou lá por alguns segundos, cada vez mais confiante sobre as boas intenções do androide. Sem perder mais um segundo, ela pegou emprestado o veículo de um dos técnicos para ir buscar o filho.

#16 foi elogiado por muitos trabalhadores da fábrica, que mais uma vez o viram como um herói. E isso o deixou feliz! Uma vez dentro da fábrica, ele se apressou, correndo através da multidão de corredores, derrubando algumas portas blindadas para passar, e alcançou o núcleo do reator. A temperatura ultrapassava os mil graus. À primeira vista, não era nada alarmante: seu corpo deveria aguentar.

Parado na frente de um dos grandes canos que deveriam trazer combustível, ele abriu uma espécie de escotilha, desconectou as mãos dos antebraços e disparou seu Hell's Flash. A energia que continuamente enviava por este meio permitiu que o reator recuperasse sua eficiência normal. Mas por causa do vazamento, ele tinha que manter esse suprimento de energia sem parar... ele desativou vários processos de seus programas para economizar um pouco de energia... só o daria alguns minutos... mas isso era, ele esperava, o suficiente.

Pouco mais de uma hora depois, Trunks chegou na frente da fábrica. Ele pegou em meio segundo o projeto que um técnico estava segurando em sua mão e entrou imediatamente, transformado em um super saiyajin, e esperando que sua aura dourada o protegesse de parte da radiação.

Sua mãe lhe disse para consertar o vazamento primeiro. Mas enquanto caminhava pelos corredores, ele se viu logo acima da sala do núcleo do reator. Ele olhou para baixo para ver #16 parado, enviando energia por um enorme tubo. O calor era insuportável. O vidro cilíndrico que circundava a passarela em que ele estava parecia derreter gradualmente, perdendo sua forma geométrica. Trunks não tinha tempo a perder: se ficasse ali e o vidro se espatifasse de repente, seria imediatamente queimado!

Escolhendo seu caminho com um toque de nervosismo, ele ao mesmo tempo admitiu que o que o androide estava fazendo ali era algo muito corajoso, assim como quando se sacrificou contra Cell... alguns segundos e alguns corredores depois, Trunks finalmente chegou onde havia o famoso vazamento: por causa dos ciborgues #17 e #18, a cidade havia sofrido muitos danos, e não tinham sido capazes de reconstruir tudo do nada. Haviam usado os destroços e os escombros como base para as outras construções. Um pedaço de tubo deve ter sido danificado no passado e com o tempo deve ter explodido sob a pressão da energia.

Trunks pegou uma placa de metal do corredor, colocou-a no local do buraco e, derretendo-a com seu ki, selou a placa ao tubo. Este foi um reparo improvisado, mas levaria um tempo até que um reparo completo pudesse ser feito.

Assim que terminou, Trunks refez seus passos na passarela acima do núcleo do reator. Nada havia mudado. #16 parecia desconectado, mas ainda fornecia energia. Mas agora que o vazamento foi consertado, um excedente de energia poderia explodir tudo! E se #16 estava "desligado", ele não tinha como parar sozinho.

Trunks teve que arriscar sua vida pela de #16 e pela dos habitantes da cidade...

Ainda em super saiyajin, ele atravessou o vidro derretido e desceu para o lado do #16. Ele já podia sentir o enorme calor ao seu redor. Sua aura o protegeu um pouco, mas ele não precisava ficar muito tempo!

Ele golpeou #16 na bochecha, derrubando-o. Este choque o fez parar o Hell's Flash. Trunks não demorou para fechar a escotilha. Então ele saiu correndo da sala. Ele não se virou até perceber que #16 ainda estava no chão. Pensou que ele teria se levantado para segui-lo, mas ele não o fez.

Mais uma vez, Trunks pensou em deixá-lo para trás e chegar na segurança rapidamente... mas mudou de ideia: #16 protegeu bem os humanos e até arriscou sua vida por eles...

Virando-se, ele carregou #16 e correu com ele nas costas...

Ao saírem, todos aplaudiram o filho de Bulma e o robô. #16 definitivamente merecia o título de herói e salvador da cidade. Mas todos temiam que #16 nunca acordasse...

Bulma conseguiu corrigir isso. O corpo de #16 não foi danificado. Seus programas estavam todos intactos, apenas em modo de espera. Sua energia havia diminuído, mas com a estação de energia operante, ela foi capaz de "devolver" sua energia.

Quando o #16 finalmente acordou, Trunks agradeceu-o pessoalmente:

— O que você fez por nós humanos foi corajoso... você não precisava, mas você o fez. Todo mundo fala sobre você como um herói.

— Eu só fiz o que tinha que ser feito. — disse o robô.

— Eu sei. Eu sempre soube... mas não podia aceitar... ter um monstro criado por Gero como um amigo. De certa forma, nos últimos meses você vem tendo mais bom senso do que eu. Devo ter te causado problemas...

— Como um amigo? — repetiu #16, preferindo focar no essencial.

— #16, vamos trabalhar pela humanidade, não mais como mestre e escravo... mas como iguais, como amigos. — Trunks disse, estendendo a mão em direção ao androide, sorrindo.

#16 sorriu de volta e aceitou a oferta. Ele apertou a mão de seu amigo Trunks. Assim, o filho de Bulma e de Vegeta se livrou desse desconforto, dessa raiva contra o androide, mantendo-a apenas contra o próprio Gero...

— Por que estou hesitando finalizá-lo? Ele é só um robô! — Eleim pensou, seu braço estendido para #16 abaixo dele, pronto para derretê-lo.

— #16 deve desistir se quiser sobreviver. — Yamcha do Universo 9 disse a seus amigos. — Este Eleim parece sério...

— E hesitante... — acrescentou Kulilin.

Do centro de comando varga, começou-se a contagem:

— Dezesseis segundos antes da vitória de Eleim...

No ringue, #16 continuou a observar Eleim, sorrindo e esperando por seu golpe final. Mas o guerreiro do universo 19 ainda não o atacou:

— Diga, robô! Diga que você desiste! Caso contrário, vou destruir você!

— Desculpe... — respondeu #16, tanto para Eleim, que seria forçado a destruí-lo mesmo que seus olhos dissessem que ele queria evitar isso, quanto para para Trunks... — Adeus, Trunks — continuou ele. — Eu fui feliz... em ser seu amigo.

— Você... você tem um amigo... mas se pra ter nosso desejo preciso atirar em um homem caído, eu o farei! — Eleim gritou de novo, tentando pela última vez evitar um "assassinato" desnecessário.

— É isso, eu sou um homem aos seus olhos? Você não é cruel... você combina compaixão e dever. — respondeu #16 de repente, enquanto Eleim recuava ligeiramente. — Não estou preocupado mais, seu universo está em boas mãos. Eu desisto.

— O-o quê? Você arriscou sua vida para verificar isso? Por quê? — perguntou o líder dos guerreiros do espaço 19, desativando o sistema anti-G.

— A vitória é do Eleim, do universo 19! — gritou o anunciante varga enquanto #16 se levantava.

— Todos aqui têm suas próprias ambições. — disse #16, encarando o vencedor da luta. — Sede de poder, vingança, desafio, desejo... se participei, foi para derrotar alguém, pois essa foi a razão inicial para a minha criação. Mas não consegui. Quando vi Yamcha desistir para ajudar outro ciborgue, quis seguir um pouco esse exemplo. Agora eu sei que seu universo não é governado por seres demoníacos...

#16 havia acabado de terminar seu discurso e já estava virando as costas para Eleim, preparando-se para retornar ao seu espaço. Eleim não se moveu por alguns segundos, então gritou para seu oponente:

— Espere! Eu... eu fiquei muito feliz em lutar contra você.

#16 encarou Eleim novamente, ainda sorrindo.

— Eu também.

— Sinto muito pela sua mão. Mas parabéns pela luta! — disse o guerreiro cibernético, estendendo a mão em direção a #16.

Este último pareceu sorrir um pouco mais e concordou em apertar a mão de seu oponente. Esta não foi só a melhor prova de respeito, mas a primeira deste torneio. Eles finalmente se separaram para retornar cada um ao seu espaço.

— Então, esta não é uma grande vitória? — Loopwhirl se perguntou, dando uma volta pelos espaços, passando por Son Goku em seu caminho de volta ao seu próprio.

— Sim, foi. Parabéns. Apesar de o #16 ser bem fraco. — Goku acrescentou, sem malícia.

E, obviamente, o guerreiro oposto reagiu mal e ficou tentado a insultar Goku... mas conseguiu mudar de ideia e apenas ir embora... mas ainda assim, #16 muito fraco? Enquanto ele estava no mesmo nível do chefe? Loopwhirl preferiu duvidar dessas palavras e se juntar a seus amigos que davam as boas-vindas ao lutador vitorioso.

Este capítulo marca o final do segundo volume impresso do romance DBM, disponível apenas em convenções.

Desenhado por:

Holken       56

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Descanse em paz, Toriyama-sensei

[img][img]Akira Toriyama partiu deste plano. Nosso trabalho não seria nada sem ele, e vamos continuar tentando honrá-lo através de nossas páginas. 'Desenhar mangá é divertido', como você diria, mas hoje é um dia triste. Descanse em paz, mestre.

Neste domingo, a página de DBM será substituída por uma homenagem ao mesmo.

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